quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Resenhando: Daniel Bastos
Nos encontramos num café, dentro do shopping, por exigência dele. Esses pessoal fresco do Distrito Federal, bando de criados no ar-condicionado, são muito chatos. Não consegui passar mais que dez minutos dentro do Rio Sul sem me dar agonia e, uma vez tendo ambos concluído que nenhum dos dois era psicótico, e que apesar do Bastos usar o chat uol, e eu, fazer chats retardados, éramos ambas pessoas normais, arrastei-o logo pra fora dali. Fiz o pobre distrito-federalense (centrino?) andar PRA CARALHO até a Praia Vermelha, no círculo militar da Urca, o bairro onde nasci. Ele deve ter andado uns três quilômetros, mas eu menti. Disse que não tinha um km que ele tava andando e que ele é que era uma bicha.
Apesar da maratona, a diferença de umidade e altitude, Daniel sobreviveu. Finalmente, viu uma das muitas praias que não viria a cair nos dias que se seguiram (Sim, pois ele não caiu em praia nenhuma, mas esse é outro capítulo). Levei o coitado pra uma praia de milicos, entupi-o de histórias mirabolantes sobre a colonização francesa e o motivo do nome da praia (a francesada morreu em peso ali, aquela música do vermelhou da Daniela Mercury é sobre eles). Como já disse, nem eu nem ele caímos na água, por mais que eu quisesse, pois o Outback nos aguardava.
Voltamos de táxi, e chamei-o de bicha de novo (fingi que tava de boas, e que era a local esportiva descolada, embora eu estivesse cansada pra cacete da caminhada no calorão, mas o que importa é que o ingênuo acreditou que eu queria voltar a pé).
Ah, uma coisa SUPER precisa ser dita sobre o Bastosão: o desgraçado é um cavalheiro. Não me deixou pagar nada, de táxi, a sorvete, à minha passagem de ônibus, nem adianta insistir. Entrei em parafuso de tanto protesto. A gente reclama na hora, e elogia depois.
Cara, obrigada.
Bom, chegando ao Outback, como ele já disse, foi destruição. Ele TAMBÉM pediu ribs on the barbie, me surpreendendo muito! Destroçou as pobres com batatas fritas e eu, com batata assada. Passada a carnificina, é claro, brincamos com a comida. Nosso bolinho de pão preto, maçãzinhas e cream cheese, com uma costela de velinha (e cuja foto está presa no celular, damn!) ficou muito bonito e logo impressionou a atendente, uma garota negra, muito bonita e simpática, embora um tanto ingênua. Logo começamos a conversar com ela. Conversa vai, conversa vem, chegamos a esse diálogo:
-Então vocês dois são de Brasília?
-Não, eu sou, ela é de Búzios.
-Ai, vocês são namorados?
-Não, hahaha, somos só amigos.
-Ah tá, eu perguntei porque eu tô com uma coisa com um sujeito de Brasília, sabe... Quer dizer, nem sei se ele quer...
-Ah, em Brasília todo mundo conhece todo mundo, quem sabe cê conhece, Bastos!
-É, quem sabe eu conheça, quem é?
-Ah, o nome dele é
-Pôxa, não conheço.
-Sabe, eu tinha mó impressão errada deles!
-*BRINCANDO* Hahahaha é, que eles bebem sangue...
-*FALANDO SÉRIO* É, eu pensava que eles comiam cérebro...
Err... oi?
Tá, né.
Mais episódios a seguir, se vocês tiverem paciência, é claro.
Veni vidi amisi
Aí fui a Búzios e dentre todas as maravilhas naturais do lugar, uma das mais recomendáveis atrações é o estacionamento de pôneis. Infelizmente não tiramos foto, mas era um estacionamento com um pônei "estacionado", juro.
E o casal que teve a bondade de tirar nossa foto na estátua do Juscelino Kubitschek se tratava por DOCE. Assumi que era um "sweetie" ou "honey" abrasileirado. Isso ficará marcado para sempre em minha memória cômica.
Update: Esqueci de dizer o mais legal! A Paula tem uma cachorrinha que fala "Sou muda". Porque ela é muda e só fala isso quando interagem com ela.
domingo, 28 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Fé e contravenção
Hoje, no horário de almoço, tava vendo os turistas passarem, putos com a chuva. Entre o restaurante que eu tava e a igreja (sei lá eu que igreja é aquela, fica só "igreja" mesmo), havia um sujeito realmente feliz: um vendedor de guarda-chuva. Todo sorrisos, abriu sua vendinha clandestina ali, em plena Rua das Pedras, rua mais badalada da cidade. Vendia que nem água: capa, tem de cinco, e tem de oito, guarda-chuva de 10, 15, 20 reais, a patroa ficou louca, tem promoção e pra mocinha. Observei o sujeito uma boa meia hora, porque tava curiosa que tipo de estampa os fregueses escolhiam. A cada cinco que eram vendidas, pelo menos três eram da estampa de oncinha, meldels, haja breguice. Mas isso é detalhe.
O que me chocou foi que um cara apareceu lá, avisando, "Postura! Postura!". Rapidamente, o sujeito juntou suas sombrinhas e saiu batido dali.
Uns cinco minutos depois, um outro vendedor ambulante viu o espaço vago e resolveu parar um pouco pra sentar no banquinho e vender a partir dali, no ponto que o outro saiu. Não deu cinco minutos e baixou a tal postura: cheios de moral e autoridade, levaram todas as sombrinhas e capas de chuva do sujeito, ainda passando um sermão sobre o cumprimento da lei e do pagamento de impostos. O sujeito só faltou chorar, e foi embora de mãos abanando, sem sombrinha e humilhado.
Não tô aqui pra defender o comércio ilegal nem os camelôs.
Mas o fiscal de postura era o mesmo sujeito que foi lá avisar ao outro, o primeiro, que eles estavam chegando.
Porra. Muita sacanagem.
Saindo do trabalho, no fim do dia, ainda passei por lá, pra ver o mesmo, o primeiro sujeito, vendendo no mesmo lugar, faceiro que só. Se bobear, com a mercadoria do outro.
Vale um post asterístico? Não sei, mas me deixou com mó gosto ruim na boca. Vou lá falar com minhas miguxas na prefeitura pra me arrumarem umas sombrinhas, mas estampa de oncinha, francamente.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
[/fé]
Lá está a gorda, que se ofereceu como voluntária para ORGANIZAR as doações para os desabrigados de Santa Catarina, pegando um tênis (donativo) e vendo se ele estava descolando ou se era descolado para levar para o "guri" dela. Felizmente para algum guri sem sapatos, sem brinquedos, sem casa e provavelmente com um ente querido a menos, o tênis era imperfeito e a mulher deixou ele lá.
Asterístico: E isso foi um caso isolado? Nããão! Além da Dona Obelística, os militares que foram levar os donativos e uma família que mora numa casa digna de abrigar político resolveram encher as sacolas.
Fiquei em estado de choque. Na moral, doido, puta merda! E pra completar, a porra do bolsa-família atrasou esse mês! Como vou pagar a prestação do som do carro?
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Girafas e Motéis
Passando de ônibus rapidamente pela frente do Eros Hotel, vi uma coisa peculiar: uma girafa de pisca-piscas (espero que o plural seja esse, nem vou procurar no Google) lá, na frente do portão.
Eu paro e penso "mentira". Resolvo olhar novamente.
Não era uma girafa, era uma estrela cadente subindo.
Ainda não sei se melhorou ou não.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Asterístico e Obelístico contra Thom Yorke
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Bobeirinhas
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Beirute do que?
Ouçam Beirut.
Destaque para Elephant Gun (vejam aqui vídeo).
Não tô com paciência pra ficar falando de porquê e como os caras são bons, então simplesmente oução.
E por falar em manias...
Digam que estão felizes, por favor.
(Quanta coisa eu perdi por aqui, céus. Fui ler tudo de uma vez e tava quase perdendo o ar de tanto rir.)
Enfim, também tenho listinha de manias.
1 - Aumentar dois pontos no volume pra depois abaixar um. (Tinha que começar com esse, afinal foi o que me inspirou a fazer a minha lista)
2 - Toda vez que vou ligar pra alguém de qualquer telefone fixo (principalmente se for pros meus pais), disco os números do ramal da esteira de bagagem e não o do telefone que quero, me forçando a colocar o telefone no gancho e começar tudo de novo.
3 - Atender o telefone de casa com "American, Clarissa".
4 - No trabalho, combinar a cor da caneta (sempre uso uma azul ou preta e uma colorida) com a etiqueta de segurança da bagagem do dia.
5 - Assinar as etiquetas que tenham o número do meio com 0 ou 5, e quando precisar dividir uma série, pegar sempre o começo, pra escrever números menores e mais bonitinhos (já que vou ter que repetir várias vezes mesmo). Exemplo: L5-00-00 ao L5-00-49.
6 - Mandar sms pros queridos de longe quando penso nelas e fica insuportável a vontade de estar perto delas.
7 - Começar cinco trilhões de cartas pras pessoas e não terminar (ou terminar e não mandar).
8 - Lavando louça, pegar os vidros primeiro.
9 - Levar um bloquinho de papel em todos os lugares pra ter onde escrever quando tenho idéias, e mesmo tendo não usar.
10 - Enquanto estou digitando um texto, subir e descer sem ler o que está escrito, só pra ver se as idéias fluem melhor.
Manias
2- Contar os andares dos prédios ao parar em um sinal.
3- Apertar Ctrl + S em qualquer coisa de computador (incluindo o windows explorer) [Tem coisas que só o Flash faz você aprender].
4- Cantar Let it Be para espantar músicas grudentas.
5- Fechar todas as portas.
6- Só dormir com dois travesseiros.
7- Subir dois volumes para depois abaixar um.
8- Esquecer coisas no congelador.
9- Almoçar deitado.
10- Listar contra o tempo.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
O Tall
Mas essa aqui é uma exceção. Uma puta exceção.
Não vou comparar o cara a nada, nem cobri-lo de elogios (embora ele certamente mereça), porque é bem simples: se você curte folk de qualidade e low-coustic, precisa ouvir The Tallest Man On Earth, urgentemente. Eu diria pra você baixar a primeira faixa do Shallow Graves, Blizzards Never Seen The Desert Sands, que eu, adorável como sou, hospedei pra você. Essa faixa diz ao que o cara veio: se você gostar, e provável que adore o resto e, se não gostar, não adianta, não vai gostar do resto. Agora, se você ficar maluco como eu fiquei, pegue em torrent o Shallow Graves todo aqui, (que foi onde eu peguei) ou aqui (mas caso você, como eu, não tenha conta no demonoid, esse último pode te dar alguma dor de cabeça). Ou, caso você não use torrents, na minha conta no 4shared tem esse álbum, faixa a faixa, só procurar a pasta. Ou me berra no msn que te passo tudo, agora que tenho internet malandrona. =)
Ah, mas se você não curte folk, ah, filho, se joga. Tenho nada com isso. Vá ouvir outra coisa e não me torre a paciência.
Asterístico: Formiga, depois que ouvi Elias e os mimimizz, tenho fé que você vai gostar o som desse sujeito.
domingo, 23 de novembro de 2008
Show de Menine
Taxista: - Foi show de quem?
Eu: - Lenine.
Taxista: Show de Menine?
Nós: - Lenine (pensando: - isso dá blog).
Asterístico: vou usar a tag conversas e diálogos.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
E por falar em família...
-Puxa, me deu uma vontade de tomar suco de melancia...
-Ué, e por que não toma?
-Não comprei melancia, fiquei com preguiça de ter que carregar até aqui em cima. :B [Explico: a casa fica no alto do morro, e o carro fica lá embaixo]
-Hahaha, me dissesse, que eu carregava!
-Ah, você não tava em casa. Mas pensando bem, a gente bem que tinha que ter algum sistema pra trazer as compras aqui pra cima, né?
-É, tipo um CANHÃO.
-Aí a gente punha a melancia dentro e disparava aqui pra cima.
-Certo. Você fica no gol.
-Hahahaha, sério, a gente bem que podia acoplar um canhão na caçamba da picape, quem sabe em cima dos botijões de gás... seria legal! Você dirigia, e eu ficava atrás, disparando nas pessoas. :D
-Claro. Só faltaria isso pra dar um toque especial ao nosso título da dupla mais excêntrica da cidade.
-Hahahahahaha!
-Vai fazer um suco de laranja, vai.
Ela tem razão. Mas eu não pude deixar de sonhar, enquanto espremia as laranjas, em meus vizinhos sendo atingidos por disparos acidentais de côcos, melancias, jacas e melões.
E por falar em acidentes domésticos...
"Costumo jogar minhas roupas no lixo e meu lixo no cesto de roupa suja."
E no comentário sobre o comentário, de Miss Groff:
"Porra, isso valia um post mais detalhado. COMO assim lixo nas roupas e roupas no lixo? Você levou a falta de coordenação mental a níveis inéditos."
Resolvi descrever o tipo de bizarrice que me é comum no cotidiano (pausa para por os tags). Para isso, terei que narrar um causo familiar que deve ("culpe alguém" lifestyle) justificar essa minha inabilidade especial.
Uma manhã qualquer em 1900 e guaraná de rolha.
Presentes na mesa a família da minha mãe para um café da manhã como outro qualquer. Dentre os personagens, destaca-se minha queridíssima tia, mãe de meus únicos dois primos de primeiro grau. Eu protegeria a identidade dela, mas quem é que vai no google procurar por "Tia Zana"?
Enfim, todos estavam envolvidos em tarefas automáticas inerentes a um café-da-manhã em família, tais quais me-passa-a-geléia, tereza-de-francisca-vem-trabalhar-hoje, alguém-viu-o-jornal ou o-suco-é-de-quê-seguido-de-cheirada-higiênica-na-garrafa. Enquanto isso, tia Zana resolveu que queria beber água e pegou a garrafa.
Por algum motivo até hoje inexplicável por Mulder, Scully, os irmãos Winchester e o povo de Lost, tia Zana foi transportada para K-Pax, ou saiu da matrix ou sei lá o quê. Mas o seu corpo não parou de se mexer e lá foi a garrafa subindo, subindo. Ou seja, ela simplesmente apagou e derramou água fria na própria cabeça.
Isso rendeu um argumento usado até hoje por minha mãe e meus outros tios contra ela em discussões. Exemplo:
Zana:"Mas você mimimimimimimimimimi!!!!!!!!!"
Tio: "Mas pelo menos eu não tomo banho de água fria."
(fim da conversa.)
E alguém tinha que herdar o legado da família. E é por isso que jogo colheres de metal no lixo junto com o pote de iogurte, jogo meias no lixo do escritório e papel no cesto de roupa suja no banheiro. É por isso que guardo o nescau na geladeira e o leite (aberto) na dispensa. Que ponho açúcar quando vou cozinhar o ravioli. Que tomava refrigerante na boca esquecendo que moro com mais três pessoas. Que ponho pasta na escova do meu irmão pra escovar os meus dentes (ainda bem que paro antes de estragar tudo). E etc, etc. etc...
E por falar em trabalhos domésticos...
Fui usar o microondas para esquentar um resto de almoço para virar jantar, quando senti um cheiro de pipoca queimada e, como todo bom papeador de cozinha, fui perguntar ao meu pai se alguém tinha conseguido queimar pipoca de microondas.
O diálogo foi mais ou menos o seguinte:
Eu: - Ô, painho, quem foi que conseguiu queimar pipoca de microondas?
Pai: - Não foi pipoca não. Foi a doida (apelido carinhoso da empregada aqui de casa) que esquentou um pacote de fandangos por meia hora porque o salgadinho tava mole.
Rimos por uma hora e meia hora e o microondas continua fedendo a pipoca queimada.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
São tantas emoções, bicho...
domingo, 16 de novembro de 2008
SARDOG
1- Resolva preparar o café-da-manhã na noite anterior.
2- Corte frutas que restaram da salada de frutas da sobremesa, espalhe um fio (nunca entendi essa de "fio" em receita, por acaso vendem "fios" de ingredientes por aí?) de leite condensado e cubra com aveia em flocos finos.
3- Ajeite o pequeno vasilhame retangular para deixar na geladeira.
4- Coloque dentro da pia e espere sua mãe gritar e perguntar se você usa orgdas, gardos, dogsar, dorgas, drogas.
Já pus arroz no copo, também, mas essa é outra história. Garrafa de café na geladeira é default demais pra mim.
sábado, 15 de novembro de 2008
O Lobo da Estepe
Mas é que de vez em quando sobra aquele post híbrido, que você morre de vontade de escrever, mas não cabe em lugar nenhum. Então, posso fazer um pequeno derramamento de verde-petróleo aqui? Prometo não abusar da hospitalidade.
Pois bem. Eu estou com um problema. Em uma palavra: Puta Que O Pariu, Hermann Hesse!
O Lobo Da Estepe me dá a sensação esmagadora de inferioridade, como se o autor tivesse acabado de esmigalhar todos os ossos da minha mão, retirado todas as idéias do meu cérebro, como o pó de merda que eram, feito uma faxina lá dentro e posto no lugar as dele. Comecei sublinhando o livro, até que desisti por completo; seria preciso rabiscar o livro todo! Caralho!
Talvez eu seja suspeita pra falar, já que é uma das histórias de solitários, e estas sempre encontram um caminho livre no meu coração. Seja o Grenouille d'O Perfume, ou Harry Haller desse livro, ou a Jenny, o amor de Jacques Thibault, talvez não a mais heróica das criaturas, mas eu, tão completamente eu que chega a ser assustador. E não importa se o personagem é bonito, feio, repulsivo, abjeto ou encantador. O solitário sempre vai ter um apelo tão grande pra mim que todo o resto é totalmente secundário, a identificação sempre surge num ponto muito antes do da forma como eles se apresentam em sociedade, é muito mais íntimo e primal. Menininhos andando por aí em loucas aventuras como em Extremamente Alto E Incrivelmente Perto me encantam tanto quanto mulheres que envenenam maridos com arsênico à la Thérèse Desqueiroux. Peer Gynt dando um azar do caralho na Noruega inteira e Julien Sorel sendo um tremendo filho da puta na França me são igualmente inesquecíveis, porque todos seguiam seu caminho seu caminho sem precisar de mais ninguém.
Mas não é como se esses fossem os únicos livros que dou valor. É mais como se, quando eu leio outras histórias, boas histórias de homens gregários, é com o fascínio de quem olha uma animal interessante, mas sabe que jamais poderia se sujeitar a um décimo da vida que ele leva. Talvez eu não seja a pessoa mais imparcial, se é que alguém pode ser imparcial com alguma coisa, pra falar sobre esse livro. Mas eu preciso, sabe? Porque nenhum outro é um Lobo da Estepe. Todos têm seu mérito pessoal, mas nenhum tirou meu sono e me deixou mandando ésseemeesses para pessoas aleatórias que eu achei que, ao menos em um décimo, poderiam sentir o prazer que tenho sentido ao ler esse livro. Infelizmente, não tem ninguém assim tão solitário entre as pessoas que conheço, daí me virei com quem tinha (e não é nem de longe uma crítica, acho que é sorte dessas pessoas não serem assim, sério), então precisava escrever isso em algum lugar, e não só nas minhas anotações febris e atrapalhadas. Não importa se ninguém vai entender ou comentar. Eu só precisava.
Pois a mim, parece que Hermann Hesse passou meus dois braços e minhas duas pernas num moedor de carne, fez uma lobotomia em todos os meus pensamentos como se estes fossem doenças pré-existentes e, ainda assim, a sensação é boa.
Fica aqui o desabafo.
Asterístico: Tenham a gentileza de não fazer trocadilhos infames com lobotomia. Não sejam vulgares. Grata.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
La Ma Digitación
E pela freqüência de acontecimento (trema, viva bem seus últimos dias =~~) de ataques cromossômicos-digitatórios, acho que me tornarei um humorista com um vasto repertório a médio prazo.
Exemplos:
Vou com meu pau!
E logo ontem, minha mão resolveu fazer lasanha.
O crapbook dela é o melhor.
Eles são os melhores da América Latrina.
Tenho alguns outros traumas em digitação. Odeio tentar escrever "maçã" e sempre obter "mação" como produto intermediário. Fora o demônio do "functionário" que me atormenta desde que eu comecei a programar em Action Script.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Houston, we have an idol.
Inspirado pela vibe "last.fm" de Paula, trago pra vocês um dos grandes destaques do site... não chega a ser um Artista Desconhecido, mas tem lá o seu charme.
http://www.lastfm.com.br/music/Barack+Obama
Entra na fila, uma dia te escuto, tio!
Asterístico: Um dos comentários na página ressalta bem: a tag 'hope' é impagável!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Boston Medical Group
- "Um pau torto pode se tornar um pau ereto, por que não?".
Cerca de 25 pessoas riem da cara dela por 30 minutos psicológicos enquanto ela só dizia "meu Deus! Não foi isso que eu quis dizer! Desculpa" e se apóia na cadeira, mudando de cor por falta de ar e vergonha.
Asterístico: não sei nos por aís de vocês existe Boston Medical Group, mas em Recife isso rende boas piadas (ao menos assim as considero).
domingo, 2 de novembro de 2008
Sempre tem um imbecil ou Autista desconhecido
(Início da breve explicação para o entendimento do post abaixo:
Artista Desconhecido é uma página simplesmente fantástica da last.fm. No dia que esbarrei nela, e vi os Artista Similares como Nando Reis e... Luxúria (q) e da qual fiquei rindo pra caralho, achei o máximo. Mas o mais sensacional era a imagem: um frango com um balãozinho "Moo". Lembro de ter deixado lá uma mensagem pesarosa quando o last.fm resolveu dar uma moralizada no negócio e pôs a foto clássica do "Keep stats clean", acabando com a bagunça, tão normal em qualquer lugar com infestação de brasileiros.
Fim da breve explicação para o entendimento do post abaixo.)
Mas então.
Tô lá eu, linda, loira e
O que esse rapaz, tão letrado, quis dizer, é problema inteiramente dele. Respirei fundo e decidi por responder nos limites dessa civilidade que me incutiram desde cedo, e que teimo em tentar manter. Podia (e queria) ter sido (bem) mais grossa.
Quem achou que eu fosse estúpida pra pensar que isso parava por aí, pensou certo. Às vezes minha ingenuidade é tocante, mas na maioria das vezes é só... ingênua, mesmo. Jacaré parou? Nem ele:
(Obrigada, Formiga. Suas definições são fodonas)
E, dando um gran finale com direito a leve arrepio pela nuca, ele manda outra mensagem pra mim, essa pessoa "tão aberta à provocações". Logo em seguida, antes mesmo que eu lesse a primeira:
Tô rindo muito ou tô rindo muito? Ou melhor, respondo ou não respondo?
Quando digo que o last.fm só me traz trauma, ainda tem gente que não acredita.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Envelhou
Fico besta, BESTA, ok?
sábado, 25 de outubro de 2008
Ai, gente. :~
Sem mais enrolações, ouçam Hardneja Sertacore. É, aquele pagodão que você sempre quis ouvir e que cantarolava baixinho quando ninguém tava olhando, agora se encontra em versão hardcore. O que você está esperando? Baixa, hôme!
Tá aqui o link, ó:
http://rapidshare.com/files/129029554/Hardneja_Sertacore.rar.html
E todos cantando juntos:
Vamos pegar um pequeno avião, com destino à felicidaadeee...
UPDATE: Já passei pro Daniel, e ele agora anda cantando que nem uma menininha.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Lance Temático
A idéia é mais ou menos a seguinte: cada mês tem um assunto/palavra/desafio que os membros de nosso querido elenco deverão escrever/indicar/contextualizar/realizar para estimular as diferentes visões de mundo (oi?) e formentar nosso espírito curioso e competitivo?
Alguém topa propor algum Lance Temático ou posso jogar a idéia no Arquivo L?
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Puzzle Quest
Joguinho bizarro e viciante que mistura RPG, Estratégia Por Turnos e jogos tipo Bejeweled.
Parecia impossível dar certo, mas isso me afastou dos meus afazeres a noite de ontem inteira.
Segue o link pra download, são só 60 mega, baixem e não se arrependerão.
sábado, 11 de outubro de 2008
A primeira estrelinha a gente nunca esquece
Ganhei meu primeiro elogio formal de passageiro. E isso só porque eu continuei uma piada que ele fez.
Sabe que eu estou começando a adorar os americanos em geral?
Beijo me liga.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Super 100%
É espantoso como o algoritmo de compatibilidade tá funcionando de maneira bizarra (ao menos desde ontem).
Asterístico: por falar em cu, leiam isso até o fim (ao menos a parte de português).
domingo, 5 de outubro de 2008
1 Q bm grand p vc
Eis que a cobradora, uma senhora "de ossos grandes", foi até mim perguntar qual era meu perfume, pois o motorista queria saber, segundo ela.
O motorista.
Asterístico: Uma outra linha que faz o mesmo trajeto tem uma cobradora novinha, morena, GATÍSSIMA. Murphy não poderia funcionar melhor do que isso.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Curiosidade
1- Coloca o sorvete na taça.
2- Comprime o sorvete para caber mais e não ter espaços vazios desnecessários.
3- Põe mais uma bola por cima da taça lotada.
4- Tira a última colherada do pote e toma antes do que está na taça.
5- Finalmente toma o sorvete.
Pergunto isso porque um amigo meu faz exatamente os mesmos passos!
Qual será o grau de compatibilidade glacial (?) entre os asterísticos, asterísticas e visitantes?
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Na Hora Do Intervalo
Novo Citroën Picasso. Você nunca viu tanta visibilidade.
O que mais eu posso dizer? É mesmo um novo lançamento!
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
NOVATO
Achei isso daqui, que pode ser útil.
Asterístico: Não sei passar uma marcha na bicicleta e ela veio com DEZESSEIS, tô confuso.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Monstrinho
O cretininho aprendeu a tocar aos nove e já entrou no meu top 5 "filhos da puta do mundo da música".
Quando eu tiver um filho, quero que ele seja coreano. Não abro mão disso.
Nerd nasceu mesmo é pra se fuder.
sábado, 20 de setembro de 2008
Otarisse
domingo, 14 de setembro de 2008
HOMENAGEM
sábado, 13 de setembro de 2008
Aiport Tales # x+1
Na área que está mais próxima de mim, conseguimos umas boas risadas.
Uma delas foi com minha supervisora, que ao ver um certo aglomerado em cima dela falou:
- Desculpa perguntar, mas... você é famosa?
- Sou a Mulher Melancia.
- Aaah. Agora deu pra entender o tumulto.
Um dos caras que trabalham lá com a gente tentou tirar uma foto com a bunda dela, mas ela fez ele levantar.
Enquanto fomos fazer as entrevistas de segurança com eles, demorou. Afinal, praticamente precisávamos de um videozinho explicativo pra que eles entendessem o que estava sendo perguntado.
Depois a parte que mais chegou próxima de mim mesmo.
Chegaram uns três retardatários do grupo. Pararam no nosso balcão. Fizemos a apresentação de praxe, eles nos cortaram e...
- Onde fica o check-in?
- Ali, mas...
Viraram as costas e nos deixaram lá falando sozinhas. Até tentamos chamar de volta pra avisar que eles iam ter que passar por nós de qualquer jeito, mas eu nem tinha voz pra isso.
E eles voltaram. Não me segurei:
- Não avisei que vocês iam ter que passar pelo procedimento de segurança antes?
- Errr...
- Clá, vai lá pegar as reservas, deixa que eu atendo esses (minha colega percebeu que as patadas seriam bem piores se eu os atendesse).
- Ô, moça, desculpa, é que lá na pqp virando à esquerda ficaram tentando vender seguro de vida pra gente e...
- Ok, relaxa. Presta atenção aí agora.
E mais uma vez precisava de vídeo explicativo. E quando terminamos e devolvemos os documentos pra eles:
- A moça ali do check-in disse que vocês iam dar um papel com um carimbo, um negócio assim, cadê?
- Aí na mão de vocês (porra), junto com o passaporte, na página do visto.
- Aaaaaaaaaaaaaaaah, achei. (Depois de verem o papel ENORME que surgiu DO NADA no meio do passaporte deles)
Eu mereço. Tomara que a fluoxetina faça efeito logo, porque senão na próxima turnê da próxima mulher-fruta eles explodem e vai ser salada geral.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
7 de Setembro
Alguém ainda dá valor a algum feriado que não seja pelo prazer de poder não sair de casa?
Eu quero é que chegue logo o próximo dia da Nossa Senhora dos Feriados, e se possível, que caia em uma sexta.
domingo, 7 de setembro de 2008
Será?
Não seria super legal e utópico uma Asterístico Brazilian Tour onde passaríamos por locais inesquecíveis, conversaríamos até de manhã no "ao vivo" e ficaríamos em alojamentos baratos ou casas de conhecidos?
Vez ou outra eu tenho raiva da internet por conectar-me (hã, hã) com gente tão distante.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Eu atraio
Um dia desses tava com o Soulseek aberto (sim, eu uso essas coisa, pode?) e uma doida veio pegar uma música do Jason Mraz. Ouviu, gostou e pronto, já foi pretexto pra começar a falar com alguém totalmente aleatório, no caso eu.
Aí olha que lindo:
(14:46) [aha_dadada] you are hard-worker
(14:49) [aha_dadada] i will spirit to you
[cscrisostomo] spirit?
(14:50) [aha_dadada] to give a moral support to you .
[cscrisostomo] Aah
[cscrisostomo] Thaks!
[cscrisostomo] *thanks
(14:51) [aha_dadada] sorry . My english aren't well.
[cscrisostomo] No, that's fine, I can understand you!
(14:53) [aha_dadada] oh thanks Clarizza
Não preciso dizer mais nada.
domingo, 31 de agosto de 2008
Velhas caquéticas frescas e chatas
Passei dos 60. É fato. Ou isso, ou fiquei presa numa realidade alternativa há décadas atrás e, se antes só tinha tido vislumbres disso, há umas semana tive a prova cabal. Aproximando-se o meu retorno ao Brasil, e com crise de consciência por ser tão desgarrada dos amigos de infância, resolvo manter contato mais freqüente com uma miguxa do Ensino Médio de quem gostava muito, e que agora está morando no Rio. Aproveito o Asterístico pra fazer o desabafo porque fica fora do radar dela, já que alguns amigos em comum nossos lêem o Carlota.
Daí que encontro a menina no MSN. EAÍCOMOÉQUEVOCÊESTÁESSAVIDANAEUROPA etc e talz e eu, pra tentar me enturmar, mando a cláássica:
-Volto dia primeiro de Setembro. E aí, o que vai ter de bom no fim de semana?
-Ai, menine, sérião? Caaara, tem uma festa MOOOOOOOITO BOA AÍ CÊ TEM QUE IR
-Sério? Pô, legal. Quando? Quanto?
-18 de setembro, dez reais com o nome na lista
-OPA. Capaz de eu ir. Onde?
-AI JURA PAULA? Vai ser SUPER FODA tipo assim é a SEX TAPE uma festa MOOOITO foda tipo assim num puteiro
[Pausa para o choque e pensamentos variados]
-Q
-ahdjkahfakhiafhaf não vai ter puta não, boba. o espaço é alugado, um puteiro que fica no centro da cidade, perto da Praça XV. A. vai, B. vai, C. vai, [continua indefinidamente] Aqui o flyer, ó:
[amiga de infância da Paula deseja mandar o arquivo: sextape.jpg]
Clique aqui se você deseja ver o flyer.
VEJA o flyer.
-Partiu?
Penso todos o tipo de pensamentos, e tenho vontade de dizer PUTA QUE PARIU CÊ TÁ MALUCA UMA FESTA A DERREAL NO CENTRO DO RIO SUBLINHANDO CENTRO DO RIO COM O ÚNICO PROPÓSITO DE PUTARIA QUE TIPO DE GENTE VAI NUMA FESTA DESSAS VOCÊ ESTÁ USANDO DOGRAS MINHA FILHA QUER PEGAR DST AIDS GONORRÉIA POWERPOINT
Tudo o que faço é:
[Paula appears to be offline]
E fui dar uma volta na cidade pra espairecer, de madrugada, me sentindo uma peça de antiquário: bonitinha, mas totalmente ultrapassada.
Agora me digam, eu parei no tempo? Porque todo mundo está achando tudo muito normal, aparentemente, exceto eu. Clá, acho que eu mereço umas boas vindas ao clube das velhas caquéticas frescas e chatas.
Asterístico 1: Desculpem pelo imenso intervalo sem postar. Prometo ficar mais assídua daqui pra frente.
Asterístico 2: Deus, por favor, me faça nascer um sabiá laranjeira na próxima encarnação. Grata.
C(l)aquética
- Senhor Fulano de Tal, comparecer ao balcão de informações Infraero, terminal dois, piso do embarque.
Passageiro: - Ai, moça, fala de novo o que você tava falando, não consegui te ouvir.
Nessas eram umas nove e meia da noite, ainda tinha muito chão pra eu ir embora, minha voz já tinha dado adeus, a dor de cabeça já tinha dado oi.
Já no metrô voltando pra casa, sem forças pra pegar meu livrinho, pego um vagão com um bando de pessoas gritando coisas bizarras. Me segurei pra não trocar de vagão na estação seguinte, consegui.
Ontem, voz resistiu um pouco mais, entro no ônibus intermunicipal. Sento no degrau do fundão (isso acontece quase todos os dias, já que o relógio de ponto está atrasado e sou descontada se bato muito tempo antes do meu horário), peço licensa pra moça que está sentada no banco do lado do degrau. Pego meu livro e ligo meu iPod.
- Ai, sabe, eu ando meio apreensiva quase todos os dias quando venho trabalhar, teve um dia que saí chorando de soluçar! Blablablablabla.
Enquanto gritava tudo isso, ela puxava o meu cabelo, porque tava se debruçando no braço do banco. Por mais que eu tentasse me desligar da conversa alheia, eu não estava conseguindo de jeito nenhum. Fechei meu livro, desliguei o iPod. A dor de cabeça veio dizer oi.
Metrô. Abro o livro de novo, ligo o iPod de novo, o cara do lado me olhando com cara de "como consegue ler um livro grosso desses uma hora dessas no metrô?", quando sentam umas pessoas atrás de mim, de aproximadamente 17, 18 anos. Um bando deles. GRITANDO. Dessa vez não aguentei. Na estação seguinte peguei minhas tralhas e mudei de vagão.
É, não tem jeito.
Virei velha caquética fresca chata que lê Proust no metrô, no ônibus, antes de dormir, E QUE NÃO QUER SER INCOMODADA.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Verdade Universal
"Todo mundo que tem o sobrenome 'Bastos' é chamado de Bastos" (MORAES, João Paulo)
Até que me provem o contrário eu concordo.
Asterístico: não me venham com Othon Bastos como contra-exemplo.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Elias and the Wizzkids
Encontrei essa banda sueca (sempre a Suécia) por acaso. Eles têm um Q/ de country e felicidade em algumas músicas que nos fazem cantar gaitas e violões por alguns dias, no meu caso já são 3.
Acabei gostando da resenha do Antiinflamatório Sonoro (que eu nem conhecia antes) e me viciei completamente. Impossível sair de casa sem ouvir "Acknowledge me" e "The Dance".
Algumas letras são fantásticas. "I Wish" é fantástica o suficiente para me fazer querer anexar uma foto minha 3x4 ao lado dela.
Para quem não confia em baixar um álbum todo só por recomendação, vai o link deles no Last.fm, onde tem várias músicas completas para se ter uma demo da capacidade da banda de fazer música boa: link deles no last.fm.
Recomendo fortemente.
Asterístico: os caros colegas também possuem last.fm? Vamo se add só com scrap?
Meu Last.fm
Asterístico2: Sei que minha argumentação foi fraca e cheia de coisas para fazer, mas confiem e ouçam algo.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Das não-aquisições
Eu estou precisando de um sapato pra trabalhar. E de um pra sair. O meu normal seria enrolar um tantão pra comprar tanto um quanto outro, pesquisar preço, ver o custo/benefício dos disinfilizes, essas coisas. Fora o fato de eu não gostar de fazer compras no geral, então isso já seria de antemão uma coisa estressante.
Em compensação, às vezes eu cismo com algumas coisas, ou me dá uma vontade maluca de comprar alguma coisa (geralmente ataco livros ou DVDs), então eu vou comprar com um prazer absurdo.
Aí ontem fui comprar dois sapatos, porque eu tinha cismado com eles. Sabia modelo e cores, preço, já tinha planejado como ia pagar (afinal é difícil eu sair comprando coisas que teoricamente serão caras assim aos pares), tudo bonitinho certinho. Entrei na loja, experimentei, vou levar os dois, posso pagar assim assim assado?
Sei que depois de um século esperando o único cara da loja que sabia cadastrar cheque naquela porcaria, só faltou perguntar a cor da calcinha que minha afilhada inexistente tava usando naquele exato momento, até que quando eu vou preencher o cheque ele fala:
- Espera, espera! Você sabe que tem que dar uma entrada em dinheiro ou cartão de débito pra fazer no cheque, né?
- Não, me falaram que eu podia fazer ato-30.
- Não, você tem que dar uma entrada em dinheiro agora, pelo menos no valor de uma.
- Mas então, só tô querendo pagar com cheque porque estou sem dinheiro e sem cartão de débito, olha que interessante.
- Poxa, desculpa, você ficou aí esperando mó tempão... perae (e chamou a vendedora que me atendeu, deu uma carcada nela, como se depois disso ele fosse aceitar eu fazer do jeito que ela tinha me falado que ia fazer)
Nessas eu vesti o meu melhor sorriso fofa-irônico (aliás, o dia todo hoje eu estava com esse meu espírito fofa-irônico aguçadíssimo) e prossegui;
- Relaxa.
- Mas então, depois você volta, a gente guarda pra você. Olha, veio bastante desse aí, você não vai ficar sem.
- Nossa, que bom! Pois é, amanhã ou depois eu volto então pra [enfiar todos os sapatos da loja nos respectivos cus dos vendedores] comprar, já vou estar com meu cartão mesmo!
- Ai, desculpa mesmo. Te aguardo!
- Tchau, até esses dias!
Aham que eu volto.
Compro pela interneta aqueles dois exatos, mas não volto lá. Só se for com uma bomba.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Airport tales
O fato é que um dia desses, mais precisamente no domingo passado, eu acordei estranha, fiquei estranha quase o dia todo e achei que fosse melhorar quando chegasse lá pra trabalhar (isso já aconteceu várias vezes, por mais estranho que possa parecer).
Pra começar bem a jornada, perdi parte do meu instrumento de trabalho: meu crachá. E com ele boa parte da minha sobrevivência nessa cidade de dels, pois estavam junto VT, VR entre outras coisas. Eu já vislumbrava o stress: fazer b.o. de crachá, bloquear cinco trilhões de cartões, ficar gastando altas granas sei lá por quantos dias enquanto os novos não chegam, tomar chá de cadeira na Infraero e na Polícia Civil, blablabla.
Nessas minha dor-de-cabeça já existente piorou deveras, atendi um monte de pessoas bizarras e mal-educadas e fiquei presa no check-in all night long. Aos 45 do segundo tempo foi aberta minha temporada de... não sei que nome dar pra isso.
Um passageiro foi perguntar pra gente se ele teria um jeito de despachar um pote de doce de abóbora com coco ainda (faltava assim uns 10 min pra começar o embarque dele), nós dissemos que não, senão ele teria que pagar excesso blablabla. Conclusão: largou o doce lá. Tiramos no dois-ou-um quem iria ficar com ele e pra quebrar um pouco a maré de azar, eu ganhei. Não que eu gostei de doce de abóbora com coco, mas meu pai ama e pelo menos nos mercados aqui perto de casa anda cada vez mais difícil de achar.
Desde então, já ganhei outras coisinhas nesse esquema de "não vou poder entrar mesmo com isso, então deixa aí com vocês". Hoje ganhei um creme pra cabelo dos bons, uma amostra de shampoo, umas coisas de hominho que deixei lá pros representantes do sexo masculino levarem no tapa e tal.
Mas o mais legal veio na hora mais inusitada. Dois indianos, pai e filho, foram parar no meu balcão. Fui buscar reserva deles e quando voltei a "surpresa".
Pai: Nossa, você tem cara de indiana.
Eu: Mesmo?
Filho: Tem sim. Os olhos, a cor do cabelo, o tom de pele...
Pai: Só tivemos certeza que você não era indiana quando você começou a falar... seu sotaque é meio inglês, meio canadense...
(...)
Pai: Toma. Presente pra você.
Filho: Não sei se você sabe, a maioria das mulheres usa assim na testa, mas também usam aqui, aqui e aqui (apontando algumas áreas diferentes do rosto).
Eles me deram duas cartelinhas de terceiro-olho. Que eu sei que muitíssimo provavelmente não vou usar, a não ser que inventem uma festa a fantasia ou outro trabalho de Poltíca Comparada sobre a Índia. Mas assim, foi um dos presentes mais legais e inusitados e vindos do nada que eu ganhei nos últimos tempos.
Qual será o próximo, hein?
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Orixás em Dieta
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Dinheiro
Só faltam 17 parcelas e o valor da dívida, hoje, é de R$2453,95.
Nenhuma matemática, asterística ou obelística, me convence de que esta conta está certa.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Viva os Jogos Olímpicos!!!
Viva os esportes, atletas e todo aquele papo de superação.
Viva o dopping de Rebeca Gusmão.
Força, Allison Stokke, os Estados Unidos e nós torcemos por você =D
E pra não dizerem que não sou um bom patriota...
Vamos mandar nossa energia positiva para Bia e Branca Feres, que tanto estão ajudando o Brasil nesses Jogos Olímpicos Beijing 2008: Um mundo, um sonho.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Isn`t it ironic?
Eis que chego ao trabalho ontem, mais um dia de aventuras, afinal lidando com uma média de 100 pessoas/dia um dia nunca é igual ao outro, e minha mais nova supervisora me chama pra conversar para dar um fim oficial ao chamado on job training, com direito a feedback da performance até agora blablabla.
Fiquei toooda feliz com meu feedback, saí da sala sorrindo e tal. Dois minutos depois da conversa, tive que recusar meu primeiro passageiro, por conta de um erro de outra companhia aérea (corto o pescoço mas não digo que foi a TAM), fiz o procedimento todo certinho bonitinho, anotei tudo o que precisava anotar pra controle nosso futuro e tava tudo beleza.
Agora me perguntem se eu repassei todas essas informações anotadas pro controle futuro? Eu lembrei? Lembrei. Quando já estava no carro quase em casa e não tinha mais ninguém por lá pra contar história. Toca chegar bem mais cedo hoje pra dar um jeito de anotar isso. Saco.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Editorial de moda
Minha irmã adorou a calça preta xadrez que eu comprei. Não sei se é xadrez ou quadriculada, sei que é bem parecida com esta. Também comprei uma camisa social vermelha, pois eu não tinha nenhuma e por acaso ela custava R$ 9,99.
Ao ver as duas ela, mesmo gostando, me "proibiu" de usar as duas ao mesmo tempo (não que a intenção fosse essa) pois a combinação com meu All Star preferido ficaria "emo" ou, no mínimo, gay.
Analisemos, pois:
Tudo que era indie agora é "emo", se vocês prestarem atenção. Não que eu queira parecer indie, mas sapato bico quadrado + cinto caramelo com calça social preta e camiseta com estampa escalafobética não faz MESMO meu estilo. Acho peão.
E alguém conhece algum gay que se vista mal?
Encerro meu caso.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Curiosidade mata
Hoje eu consegui atender a esse número umas três vezes, sem brincadeira, e foi só eu falar alô que a pessoa desligava.
Oi? Casper? Gostou da minha voz, é?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
3 Links, um Sentimento
A primeira delas desafia a capacidade da mente humana de imaginar situações. Conseguimos fazer coisas que nem sempre conseguimos imaginar. O que mais podemos esperar de países do século 20?
1- Acidente bizarro deixa atleta croata sem dedo e sem vaga olímpica para Pequim.
A segunda nos faz pensar na dualidade do ser inglês. Como os habitantes do país dos Beatles, Stones e Muse (Brasília, aí vou eu) conseguem produzir coisas tão geniais e as pesquisas de opinião mais bizarras do mundo? Além disso, agora eles estão investindo em estupidez a curto prazo.
2- Empresa abre 'primeiro hotel de areia do mundo' na Inglaterra;
Por último, valorizo o produto nacional. O cinema nacional nunca esteve em uma fase tão boa, e Aldenyr Trindade Fortes colabora cada vez mais para as produções originais aqui da terrinha. Quem tem Rambú tem medo.
3- Sósia do Rambo lança filme no Amazonas
Já sabe né, Deus?
Da próxima vez modela... mas não sopra.
Conteúdo extra: alguém acredita que Rebeca Gusmão não toma bomba?
Por que eu?
A base foi o meu blog, não esse aqui.
Só eu quero ser elitista.
(Teste aqui)
Editado: Ok, não aguentei e coloquei as URLs de todos os integrantes desse digníssimo blog.
Eis os resultados:
O de Paula também consta como College (Postgrad).
Já os de Rafael, Rita e Daniel constam como
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Nomes
Eu ainda não sabia sobre a Wednesday da Família Adams e ela foi encontrada na rua numa terça.
Q
The Caffeine Click Test
É algo que somente gente desocupada por alguns minutinhos pode fazer.
Lembrei logo de vocês.
E lembrei também que Ritinha fica chorando e dizendo "mimimi, só eu posto aqui".
Tentem!
Meu resultado?
Created by OnePlusYou
PS: esse foi o meu resultado "na moral", usando o mouse como se usa no cotidiano.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Estúdio Coca-Cola Fresno e Chitãozinho e Xororó
Tudo bem que desde o início essa coisa do Estúdio Coca-Cola foi uma insanidade, salvo raríssimos casos. Mas dessa vez eles provaram que a cocaína que dizem ter na fórmula do refrigerante subiu ao cérebro de todo mundo.
Conta aí... se alguém te contasse isso você acreditaria?
Bom, ficamos no aguardo para conferir "Galopeiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa" em Emocore.
[Só eu posto nessa budega, é? Cadê vocês?]
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Móveis Convida
Móveis Convida IX
local: Espaço Brasil Telecom
capacidade: 450 lugares
data: 8, 9 e 10 de agosto
ingressos: R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira)
horário: 20:00 (sex e sab) e 19:00 (dom) bandas:
Móveis Coloniais de Acaju (df), Coiffeur (ar), Mutandina (ar), Pata de Elefante (rs), Diego de Moraes e o Sindicato(go), César de Paula (df), Watson (df), Deuses da Kaaba (df), Leo Yoloben (df) e The Pro (df). informações: 8135-75 75 e 8134-6106
E nessas horas a gente morre de raiva das pessoas que moram em Brasília. Especialmente por Móveis, Coiffeur e Pata de Elefante. Morri.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Ado, aado
Meu,
Mostrei a Dança do Quadrado pros peruanos e colombianos da minha sala hoje. E eles simplesmente A-MA-RAM.
Precisavam ver a carinha deles.
(E eu precisava dividir isso com vocês)
A culpa é de Fidel!
"La faute à Fidel" (A Culpa é do Fidel). Sim, Daniel, o filme é francês. Mas é digníssimo!
O filme tem como prisma a visão de uma garota de nove que vive no fim dos anos sessenta/ início dos anos setenta na França enquanto rola aquela efervescência no mundo permeada pelas idéias Comunistas.
De tradicional católica, a vida da menina muda completamente e ela se vê obrigada a entender idéias que não são tão simples quanto parecem (embora os adultos sempre as trate assim), além de negarem tudo o que já havia aprendido. Solidariedade, divisão de bens, abordo, direitos humanos e religião.
É lindíssimo, delicado, engraçado, fluido. Discute coisas seriíssimas num clima leve. Consegue traduzir a visão de uma criança sem subestimá-la. E a atriz mirim Nina Kervel-Bey (Anna) é de fazer qualquer Gérard Derpadieu babar. Sem esquecer de citar o garotinho que interpreta o irmão dela, ele é fantástico! Benjamin Feuillet (François) não deve ter mais de seis anos e junto à Nina faz a gente se apaixonar pelo filme.
Assistam. FICA A DICA.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Macumbas Online
É a macumba virtual, galere.
Quer um anatômico só pra você? Vai lá, ué! Tá esperando o quê?
Traz a pessoa amada, traz sexo, dinheiro, emprego, fode com a vida dos outros... faz e desfaz qualquer tipo de trabalho!
FAZER UMA MACUMBA
Cliquem aí em cima e se esbaldem nesse fim de semana, ok?
quinta-feira, 10 de julho de 2008
AHÁ
- eu tenho 1,70m OK?
- e eu tenho 1,73m... sou "mini".
- não, você é anatômico.
LICENSA VOU DORMIR FLIZ BJOS!!1
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Da série: "eu não tinha percebido"
O melhor é ela falando que a roupa estava limpa antes dela colocar.
Você percebe que não está muito bem quando...
Resoluções de meio de ano: Jamais lavar pratos com sono e/ou em estados emocionais alterados.
- Paulinha, o que você fez com as panelas? Por que elas estão doces?
P.S.: Alguém lembrou de pôr sitemeter aqui? Tenho a impressão que ZeroCal vai impulsionar as vendas.
Diálogo do nosso tempo *
- Rimbaud, eu acho que o Todorov não está muito bem. Estive conversando com ele por esses dias, sabe, e ele estava lamentoso, sem gosto de viver. Não sei o que há, estou preocupada. O que pode ser? Achei que você poderia saber...
- O computador dele não quebrou?
- Claro que não! Você já viu depressão causada por eletrônicos, Rimbaud? Que disparate!
- Se eu estivesse com esses sintomas que você citou aí, seria isso. Fiquei assim na última vez que perdi meus dados porque meu HD pifou.
- Hum, então deve ser isso, né?
- Certamente.
* Qualquer semelhança não é mera coincidência.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Refluxos de alegria!
Depois de ver o terceiro chafariz de vômito indo em direção à janela (fechada, devido a problemas de sincronização vômito-acostamento) e de receber a ligação do pessoal do outro carro falando "Pô, cara, Fulano vomitou no carro!", enquanto limpávamos a merda toda, foi só alegria. Minha barriga dói de rir, ainda.
E o que são aquelas ribs on the barbie, hein?
Ai ai...
Tô in love. Perdidamente.
Meu computador novo é lindo e tá me deixando falar com vocês nesses momentos difíceis e situações tensas.
S2
domingo, 6 de julho de 2008
Pisando em praça de guerra
Você fica vendo aqueles repentistas e cantadores que fazem rimas com o nome da sua cunhada na praia pra ganhar uns trocadinhos e acha interessante. No mínimo, raciocínio rápido as criaturas têm. Siba é uma coisa meio... repentista filosófica cultural carnavalesca. Aquela coisa que você sabe que no show vai fazer subir um arrepio na espinha.
Os caras falam de tudo. Morte, mundo em constante mudança, capitalismo, natureza, futebol... a primeira música ("Pisando em praça de guerra") do CD que tô escutando (Capa abaixo) já é uma grande metáfora que trata o trabalho de um mestre cirandeiro como uma preparação para uma guerra, digamos, cultural. Foda, foda, foda... não tem outra palavra. Parece que eles suaram a música enquanto dançavam ciranda, faz você ficar arrastando a sandália no chão na frente do pc.
Sempre achei legal manifestações regionais e etc. Mas daí a entrar pra playlist é uma coisa muito diferente. Altamente recomendo e deixo vocês com a capa do CD "Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar" que é legal...
... e, claro, com um trecho de uma letra foda deles, chamada "A velha da capa preta"...
"E a morte anda no mundo
espalhando ansiedade,
angústia, medo e saudade,
se propagando o esparro.
Sua güela tem pigarro
e sua voz é muito rouca
sua simpatia é pouca
e o seu semblante é bizarro
e a vida é como um cigarro
que o tempo amassa e machuca
e a morte fuma bituca
e apaga a brasa no barro."
Siba e a Fuloresta.
...Tudo isso num ritmo animado e contagiante. Vô-te!
sábado, 5 de julho de 2008
Festa Julina
Touradas e Playboys
Gente, vamos combinar, né?
As espanholitas querendo convites pra posar nuas e usando os tourinhos pra isso?!
Agora, cá pra nós, isso aqui não podia virar moda?
Os homens poderiam protestar contra a lei seca do trânsito. Que tal?
Hum... pensando bem, não.
Magina aquelas panças de cerveja passeando ao ar livre em plena Avenida Caxangá!
Não, definitivamente, não!
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Inteligência...
Marjane Satrapi
"Acho ela muito bonita, mas o que me atrai mais do que a beleza em si é a idéia de que ela tem conteúdo. Esse ar de conhecimento é bem afrodisíaco."
O que me leva a esses dois aqui:
Eles são minha Marjane. Quer dizer, na verdade não. Essa foto não é das melhores, mas é uma das poucas que tem os dois juntos. À esquerda, um caso de bonito-padrão em que a presença de conteúdo é só um plus (e que plus, céus). À direita, um caso de pessoa normal (pelo menos na minha humilde opinião) que ganha uma graça absurda pela presença de conteúdo.
Os três são pessoas que eu admiro pra caramba e tá, confesso! Pago um pau absurdo pros dois de baixo, tá?
E ficadica pro Bastos de dois filmes franceses que valem alugar: Em Paris e De tanto bater, meu coração parou.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Assim,
E eu tô pouco me fodendo o que isso tem a ver com o blog. Preciso extravasar em algum lugar.
VOU DEFINHAR NA AUSÊNCIA DELA.
Fica o desabafo.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Mãe é mãe
Em meia hora elas desistiram e as opiniões foram as seguintes:
Irmã: Eu não sabia que era francês..
Mãe: A única coisa que se salva desse filme é a trilha sonora... italiana.
Então percebi que é de família a bronca com este país.
Sacrebleu!
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Que post é esse?
Ninguém além de mim faria uma boa ação hoje?
Só eu que assisto youtube?
E vocês se perguntam (e me perguntam): por que caralho tantas interrogações?
Vocês compreendem que podem encontrar as respostas nestes vídeos?
http://www.youtube.com/watch?v=JZ35ufJKoAM
http://www.youtube.com/watch?v=QBRtZsFb1xE&feature=related
Tenho muita vontade de brincar disso com alguém... topam?
sábado, 28 de junho de 2008
RIR
Por que cazzo foram fazer Rock in Rio também em Madrid? Agora não posso mais zoar os amigos portugueses, ora pois!
(Que fique bem claro que EU tenho sangue português correndo em minhas veias também)
Vai que é tua, Bastos!
Follieri e outros membros de seu grupo gastavam o dinheiro dos investidores com roupas, restaurantes caros, serviços de passeio para cachorros de estimação e outros gastos pessoais, de acordo com a acusação.
Follieri namorou Hathaway por quatro anos. Ela é estrela de "Agente 86", em cartaz nos cinemas, "O Diabo Veste Prada" e outros filmes. Na semana passada, o jornal britânico "Daily Mail" informou que os dois se separaram.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u415612.shtml
E no último filme dela, ela vive uma agente secreta... MAS HEIN? Q/
Tadinha. Quem sabe o Bastos agora não se anima?
sexta-feira, 27 de junho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Efeitos colaterais do fim da graduação
(Asterístico) Contexto: Estamos ambos concluindo o curso de graduação e com um relatório (que não precisa ser necessariamente grande, mas que é.) para entregar. Alguns se livraram hoje [caso dela] e outros só vão fazê-lo amanhã [meu caso]. As últimas semanas têm sido fo... fortemente complicadas. Pra caralho.
(Asterístico 2): Vamos chamar essa amiga de Nicole (O uso de pseudônimos tem toda uma mística romântica por trás, mas esse é o nome dela mesmo, sinto decepcioná-los...)
Abreaspas.
Nicole: Ai amicow... devia ter dormido às 2h da manhã ontem, porque às 4h eu não tinha mais sono!(Cara de espanto)
Eu: Normal... Depois de passar 2 semanas seguidas dormindo, no máximo, 4h por dia, eu acho que conheço todos os efeitos do sono. Ou da falta dele.
Nicole: E o pior você não sabe!!
Eu: Sei. Você acordou cedo, antes do despertador.
Nicole: Hmm... é.
Eu: Pronto, você está chegando no meu nível então. Próximos passos:
1) Dores nos braços, pescoço e costas. - Somem misticamente após um cochilo de 20 minutos no sofá.
2) Você começa a sentir ardência em 1 dos olhos. Apenas 1 deles. E é comum acordar e só conseguir abrir um olho. Algo como o "Efeito Camila Morgado da Abstinência de Sono."
3) A ardência assume o sistema ocular inteiro e depois fica tudo bem porque você esquece como era antes de tudo começar.
4) O seu cabelo nunca mais volta ao normal. Você lava, penteia e passa um balde de condicionador, mas ele tá sempre com aquela cara acordei-e-vim-de-moto-a-100-por-hora-sem-capacete.
Fechàspas.
Depois do último comentário percebi que minha credibilidade estava beirando a nulidade e resolvemos mudar de assunto para evitar trabalhar.
Ridículo
Oi? Não posso mais comer bombom de licor e dirigir?
Só comigo
O asterístico da coisa é que só eu estava no local exato onde o gesso despedaçou, no meio de uma festa, às 3:45h da manhã.
Outro asterístico é o que eu vou à parada gay 2008 daqui de Brasília, então aguardem posts engraçados na segunda-feira que vem, oi.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Feeling Feminino
domingo, 22 de junho de 2008
Pseudo-resenhando.
Chega de babaquice. O lance é que não consigo escanear o Tezukão até que o técnico venha e entenda porque raios a multifuncional não reconhece mais meu computador como seu cônjuge. Já instalei, reinstalei, dei-lhe uns tapas e nada. Ela é turrona como a dona. Mas li há um tempo atrás algo que acho que vale a menção. A Pequena Fadette, da George Sand.
Esse é um daqueles que você fica feliz por ter uma paciência que beira a raias do inacreditável. Eu acreditei na mulher e fiz o possível pra continuar com o livro apesar dos pesares, mesmo após ela usar esses termos impossíveis do tipo "babaços" e "babaçonaria", que na nossa gramática corrente são de embrulhar o estômago, mesmo depois que ela se engendrou cada vez mais num água com açúcar campestre simplório. Até lá pro meio do livro, ela tava me levando às raias do desespero. Confesso.
Agora chega de falar mal da pobrezinha. Pobrezinha não, pelamãedoguarda, a mulher saiu com o Musset, morou com Chopin, conviveu com Flaubert e o escambau. Ai, lá vou eu com as patadas, que coisa feia. Juro que estava tentando escrever no climinha doce e rural que ela me deixou ambientada, e pelo visto já comecei a escrachar, naah. Bem, continuando.
Valeu a pena passar por todo esse choque cultural, esse lado enjoativo e essa ternura exasperante, deixar meu lado desconfiado de lado e me deixar levar (mesmo que com os dois pés atrás) pelo ambiente que ela cria no livro. Passado o baque inicial, ela sabe fazer todo aquele clima campestre meloso soar tão natural, como se eu tivesse morado na roça a vida inteira. Tá, tudo bem que eu morei minha infância na roça, mas isso não vem ao caso. Ela é capaz de te cativar e te ambientar com uma facilidade enorme, independente de onde você tenha vindo.
É lá pra página 150 que ela faz valer as recomendações de ninguém menos que Marcel Proust. Não deixa de ser um livro de mocinha, meio bobo, meio singelo, mas se você souber entrar no clima terá uma leitura prazerosa. Agora, se você é um animal insensível, que quer ler atualidades, ou que acha tudo isso uma grande bobagem, vá comprar Quem Mexeu No Meu Queijo? ou Pai Rico, Pai Pobre e não encha o saco, que você não tem nada que estar fazendo aqui. No mais, é um livro pra eu extravasar meu lado moçoila. =)
Felicidades.
sábado, 21 de junho de 2008
Previsão:
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Hellcife sem rodinhas
É o caos.
Hoje foi deflagrada uma paralisação dos motoristas de ônibus em Recife.
Para quem não conhece a cidade, ela já é um caos em dias comuns, principalmente às seis da noite na Av. Conde da Boa Vista. São milhares de ônibus enfileirados num engarrafamento sem fim.
Mas, olhem, se já é um caos com os ônibus, imagina sem eles?
Tá rolando o maior quebra-pau na rua, as pessoas com ódio dos motoristas que não param nas paradas para as pessoas subirem, tem gente furando pneu, fazendo baderna, policial dando tiro pra cima no meio da rua. Isso é o paraíso, gente, venham para a festa!
Talvez eu entre em contato com uns motôs amigos meus pra nós bebermos uma pinga no boteco aqui junto do terminal enquanto a galera brinca de carnaval fora de época. Aqui não é a Bahia, mas a gente chega lá.