domingo, 30 de novembro de 2008

Oficializando

Passarei o Natal em January River, galere.

Bandidos, se cuidäo.

sábado, 29 de novembro de 2008

O Tall

Pra quem não sabe, vendi meu laptop antigo pra inteirar grana pro novo, e com ele foram pro escambau quase todas as minhas músicas. Deixei que elas fossem e não salvei uma cópia parte por preguiça e parte por síndrome do falso desapego (Pretendo voltar a esse assunto um dia). Estou tendo de reconstruir minha playlist e, por isso, não planejava fazer uma recomendação de novo aqui tão cedo.

Mas essa aqui é uma exceção. Uma puta exceção.

Não vou comparar o cara a nada, nem cobri-lo de elogios (embora ele certamente mereça), porque é bem simples: se você curte folk de qualidade e low-coustic, precisa ouvir The Tallest Man On Earth, urgentemente. Eu diria pra você baixar a primeira faixa do Shallow Graves, Blizzards Never Seen The Desert Sands, que eu, adorável como sou, hospedei pra você. Essa faixa diz ao que o cara veio: se você gostar, e provável que adore o resto e, se não gostar, não adianta, não vai gostar do resto. Agora, se você ficar maluco como eu fiquei, pegue em torrent o Shallow Graves todo aqui, (que foi onde eu peguei) ou aqui (mas caso você, como eu, não tenha conta no demonoid, esse último pode te dar alguma dor de cabeça). Ou, caso você não use torrents, na minha conta no 4shared tem esse álbum, faixa a faixa, só procurar a pasta. Ou me berra no msn que te passo tudo, agora que tenho internet malandrona. =)

Ah, mas se você não curte folk, ah, filho, se joga. Tenho nada com isso. Vá ouvir outra coisa e não me torre a paciência.

Asterístico: Formiga, depois que ouvi Elias e os mimimizz, tenho fé que você vai gostar o som desse sujeito.

domingo, 23 de novembro de 2008

Show de Menine


Taxista: - Foi show de quem?
Eu: - Lenine.
Taxista: Show de Menine?
Nós: - Lenine (pensando: - isso dá blog).

Asterístico: vou usar a tag conversas e diálogos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

E por falar em família...

Lembrei de um diálogo que tive esses dias com a minha mãe:

-Puxa, me deu uma vontade de tomar suco de melancia...
-Ué, e por que não toma?
-Não comprei melancia, fiquei com preguiça de ter que carregar até aqui em cima. :B [Explico: a casa fica no alto do morro, e o carro fica lá embaixo]
-Hahaha, me dissesse, que eu carregava!
-Ah, você não tava em casa. Mas pensando bem, a gente bem que tinha que ter algum sistema pra trazer as compras aqui pra cima, né?
-É, tipo um CANHÃO.
-Aí a gente punha a melancia dentro e disparava aqui pra cima.
-Certo. Você fica no gol.
-Hahahaha, sério, a gente bem que podia acoplar um canhão na caçamba da picape, quem sabe em cima dos botijões de gás... seria legal! Você dirigia, e eu ficava atrás, disparando nas pessoas. :D
-Claro. Só faltaria isso pra dar um toque especial ao nosso título da dupla mais excêntrica da cidade.
-Hahahahahaha!
-Vai fazer um suco de laranja, vai.

Ela tem razão. Mas eu não pude deixar de sonhar, enquanto espremia as laranjas, em meus vizinhos sendo atingidos por disparos acidentais de côcos, melancias, jacas e melões.

E por falar em acidentes domésticos...

Inspirado no meu próprio comentário:

"Costumo jogar minhas roupas no lixo e meu lixo no cesto de roupa suja."


E no comentário sobre o comentário, de Miss Groff:

"Porra, isso valia um post mais detalhado. COMO assim lixo nas roupas e roupas no lixo? Você levou a falta de coordenação mental a níveis inéditos."


Resolvi descrever o tipo de bizarrice que me é comum no cotidiano (pausa para por os tags). Para isso, terei que narrar um causo familiar que deve ("culpe alguém" lifestyle) justificar essa minha inabilidade especial.

Uma manhã qualquer em 1900 e guaraná de rolha.
Presentes na mesa a família da minha mãe para um café da manhã como outro qualquer. Dentre os personagens, destaca-se minha queridíssima tia, mãe de meus únicos dois primos de primeiro grau. Eu protegeria a identidade dela, mas quem é que vai no google procurar por "Tia Zana"?
Enfim, todos estavam envolvidos em tarefas automáticas inerentes a um café-da-manhã em família, tais quais me-passa-a-geléia, tereza-de-francisca-vem-trabalhar-hoje, alguém-viu-o-jornal ou o-suco-é-de-quê-seguido-de-cheirada-higiênica-na-garrafa. Enquanto isso, tia Zana resolveu que queria beber água e pegou a garrafa.
Por algum motivo até hoje inexplicável por Mulder, Scully, os irmãos Winchester e o povo de Lost, tia Zana foi transportada para K-Pax, ou saiu da matrix ou sei lá o quê. Mas o seu corpo não parou de se mexer e lá foi a garrafa subindo, subindo. Ou seja, ela simplesmente apagou e derramou água fria na própria cabeça.
Isso rendeu um argumento usado até hoje por minha mãe e meus outros tios contra ela em discussões. Exemplo:
Zana:"Mas você mimimimimimimimimimi!!!!!!!!!"
Tio: "Mas pelo menos eu não tomo banho de água fria."
(fim da conversa.)

E alguém tinha que herdar o legado da família. E é por isso que jogo colheres de metal no lixo junto com o pote de iogurte, jogo meias no lixo do escritório e papel no cesto de roupa suja no banheiro. É por isso que guardo o nescau na geladeira e o leite (aberto) na dispensa. Que ponho açúcar quando vou cozinhar o ravioli. Que tomava refrigerante na boca esquecendo que moro com mais três pessoas. Que ponho pasta na escova do meu irmão pra escovar os meus dentes (ainda bem que paro antes de estragar tudo). E etc, etc. etc...

E por falar em trabalhos domésticos...

Inspirado pelo comentário de Marconi sobre acidentes domésticos, resolvi contar esse fato da vida real.

Fui usar o microondas para esquentar um resto de almoço para virar jantar, quando senti um cheiro de pipoca queimada e, como todo bom papeador de cozinha, fui perguntar ao meu pai se alguém tinha conseguido queimar pipoca de microondas.

O diálogo foi mais ou menos o seguinte:

Eu: - Ô, painho, quem foi que conseguiu queimar pipoca de microondas?
Pai: - Não foi pipoca não. Foi a doida (apelido carinhoso da empregada aqui de casa) que esquentou um pacote de fandangos por meia hora porque o salgadinho tava mole.

Rimos por uma hora e meia hora e o microondas continua fedendo a pipoca queimada.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

São tantas emoções, bicho...

Trabalhar num lugar onde ocorrem tiros acidentais durante inspeção individual de arma com certa frequência é SUPER emocionante. Aqui é proibido aluno entrar armado, então eles têm que fazer esta verificação em local adequado, que é uma caixa de tijolos com areia do lado de fora, perto do estande de tiro.

Primeiro foi um novato dando o golpe (procedimento para verificação de existência de projétil na câmara de projeção em arma descarregada) no estacionamento, hoje foi um experiente vacilando, na janela. Por acaso a janela ao lado do meu local de trabalho.

*VÁRIOS JOINHAS*

domingo, 16 de novembro de 2008

SARDOG

Como fazer sua mãe ficar extremamente preocupada com a sua saúde mental:

1- Resolva preparar o café-da-manhã na noite anterior.
2- Corte frutas que restaram da salada de frutas da sobremesa, espalhe um fio (nunca entendi essa de "fio" em receita, por acaso vendem "fios" de ingredientes por aí?) de leite condensado e cubra com aveia em flocos finos.
3- Ajeite o pequeno vasilhame retangular para deixar na geladeira.
4- Coloque dentro da pia e espere sua mãe gritar e perguntar se você usa orgdas, gardos, dogsar, dorgas, drogas.

Já pus arroz no copo, também, mas essa é outra história. Garrafa de café na geladeira é default demais pra mim.

sábado, 15 de novembro de 2008

O Lobo da Estepe

Galere, tenho um pedido a fazer. Sei bem que esse blog não é meu e que, como tal, eu não posso fazer o que bem entender. Por isso, de tudo o que escrevo (o que não têm sido muito ultimamente), escolho o mais raso do mais raso pra postar aqui, como foi a proposta. Mas será que eu posso abrir uma exceção? É na falta de blog pessoal, mesmo. Talvez tenha quem diga, já que 3/6 dos convidados estão aqui, "mas, e o Impropício?". Então. Detesto aquilo lá. O layout foi trabalhoso (não parece, mas foi) e não consegui torná-lo tão simples como eu queria, as cores me desagradam, o formato me desagrada, e nunca vai servir pro tipo de coisa que boto lá. Faz tempo até que só posto pela home do blogger, e nem sequer entro na página. A quem esperava ver alguma coisa legal lá, só posso dizer que sinto muito (e é mentira, pois tenho dó mas nem ligo).

Mas é que de vez em quando sobra aquele post híbrido, que você morre de vontade de escrever, mas não cabe em lugar nenhum. Então, posso fazer um pequeno derramamento de verde-petróleo aqui? Prometo não abusar da hospitalidade.

Pois bem. Eu estou com um problema. Em uma palavra: Puta Que O Pariu, Hermann Hesse!

O Lobo Da Estepe me dá a sensação esmagadora de inferioridade, como se o autor tivesse acabado de esmigalhar todos os ossos da minha mão, retirado todas as idéias do meu cérebro, como o pó de merda que eram, feito uma faxina lá dentro e posto no lugar as dele. Comecei sublinhando o livro, até que desisti por completo; seria preciso rabiscar o livro todo! Caralho!

Talvez eu seja suspeita pra falar, já que é uma das histórias de solitários, e estas sempre encontram um caminho livre no meu coração. Seja o Grenouille d'O Perfume, ou Harry Haller desse livro, ou a Jenny, o amor de Jacques Thibault, talvez não a mais heróica das criaturas, mas eu, tão completamente eu que chega a ser assustador. E não importa se o personagem é bonito, feio, repulsivo, abjeto ou encantador. O solitário sempre vai ter um apelo tão grande pra mim que todo o resto é totalmente secundário, a identificação sempre surge num ponto muito antes do da forma como eles se apresentam em sociedade, é muito mais íntimo e primal. Menininhos andando por aí em loucas aventuras como em Extremamente Alto E Incrivelmente Perto me encantam tanto quanto mulheres que envenenam maridos com arsênico à la Thérèse Desqueiroux. Peer Gynt dando um azar do caralho na Noruega inteira e Julien Sorel sendo um tremendo filho da puta na França me são igualmente inesquecíveis, porque todos seguiam seu caminho seu caminho sem precisar de mais ninguém.

Mas não é como se esses fossem os únicos livros que dou valor. É mais como se, quando eu leio outras histórias, boas histórias de homens gregários, é com o fascínio de quem olha uma animal interessante, mas sabe que jamais poderia se sujeitar a um décimo da vida que ele leva. Talvez eu não seja a pessoa mais imparcial, se é que alguém pode ser imparcial com alguma coisa, pra falar sobre esse livro. Mas eu preciso, sabe? Porque nenhum outro é um Lobo da Estepe. Todos têm seu mérito pessoal, mas nenhum tirou meu sono e me deixou mandando ésseemeesses para pessoas aleatórias que eu achei que, ao menos em um décimo, poderiam sentir o prazer que tenho sentido ao ler esse livro. Infelizmente, não tem ninguém assim tão solitário entre as pessoas que conheço, daí me virei com quem tinha (e não é nem de longe uma crítica, acho que é sorte dessas pessoas não serem assim, sério), então precisava escrever isso em algum lugar, e não só nas minhas anotações febris e atrapalhadas. Não importa se ninguém vai entender ou comentar. Eu só precisava.

Pois a mim, parece que Hermann Hesse passou meus dois braços e minhas duas pernas num moedor de carne, fez uma lobotomia em todos os meus pensamentos como se estes fossem doenças pré-existentes e, ainda assim, a sensação é boa.

Fica aqui o desabafo.


Asterístico: Tenham a gentileza de não fazer trocadilhos infames com lobotomia. Não sejam vulgares. Grata.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

La Ma Digitación

Já notaram como ótimas piadas, ou simplesmentes boas piadas contexto-situacionais podem surgir a partir de erros de digitação?

E pela freqüência de acontecimento (trema, viva bem seus últimos dias =~~) de ataques cromossômicos-digitatórios, acho que me tornarei um humorista com um vasto repertório a médio prazo.

Exemplos:
Vou com meu pau!
E logo ontem, minha mão resolveu fazer lasanha.
O crapbook dela é o melhor.
Eles são os melhores da América Latrina.

Tenho alguns outros traumas em digitação. Odeio tentar escrever "maçã" e sempre obter "mação" como produto intermediário. Fora o demônio do "functionário" que me atormenta desde que eu comecei a programar em Action Script.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Houston, we have an idol.


Inspirado pela vibe "last.fm" de Paula, trago pra vocês um dos grandes destaques do site... não chega a ser um Artista Desconhecido, mas tem lá o seu charme.

http://www.lastfm.com.br/music/Barack+Obama

Entra na fila, uma dia te escuto, tio!

Asterístico: Um dos comentários na página ressalta bem: a tag 'hope' é impagável!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Boston Medical Group

Eis que a professora, em um papo semi-denso, querendo explicar que as pessoas podem mudar para melhor afim de cumprir seus objetivos, solta a seguinte pérola (depois de alguma discussão sobre "pau que nasce torto morre torto":

- "Um pau torto pode se tornar um pau ereto, por que não?".

Cerca de 25 pessoas riem da cara dela por 30 minutos psicológicos enquanto ela só dizia "meu Deus! Não foi isso que eu quis dizer! Desculpa" e se apóia na cadeira, mudando de cor por falta de ar e vergonha.

Asterístico: não sei nos por aís de vocês existe Boston Medical Group, mas em Recife isso rende boas piadas (ao menos assim as considero).

domingo, 2 de novembro de 2008

Sempre tem um imbecil ou Autista desconhecido

Quando você acha que já viu tudo o que há de mais retardado na internet, e já sentiu toda a vergonha alheia que é possível sentir, chega um desses sujeitos TRANSCENDENTAIS, renovando sua fé na humanidade e a sua incrível capacidade de superação.

(Início da breve explicação para o entendimento do post abaixo:

Artista Desconhecido é uma página simplesmente fantástica da last.fm. No dia que esbarrei nela, e vi os Artista Similares como Nando Reis e... Luxúria (q) e da qual fiquei rindo pra caralho, achei o máximo. Mas o mais sensacional era a imagem: um frango com um balãozinho "Moo". Lembro de ter deixado lá uma mensagem pesarosa quando o last.fm resolveu dar uma moralizada no negócio e pôs a foto clássica do "Keep stats clean", acabando com a bagunça, tão normal em qualquer lugar com infestação de brasileiros.

Fim da breve explicação para o entendimento do post abaixo.)

Mas então.

Tô lá eu, linda, loira e japonesa coreana, lendo minhas mensagens inocentemente na last.fm, quando um senhor, identificado apenas como "siouxlima", me manda essa belezinha:

E eu com isso?


O que esse rapaz, tão letrado, quis dizer, é problema inteiramente dele. Respirei fundo e decidi por responder nos limites dessa civilidade que me incutiram desde cedo, e que teimo em tentar manter. Podia (e queria) ter sido (bem) mais grossa.

ok


Quem achou que eu fosse estúpida pra pensar que isso parava por aí, pensou certo. Às vezes minha ingenuidade é tocante, mas na maioria das vezes é só... ingênua, mesmo. Jacaré parou? Nem ele:

I'm really a 46 years old man named Luke.


(Obrigada, Formiga. Suas definições são fodonas)

E, dando um gran finale com direito a leve arrepio pela nuca, ele manda outra mensagem pra mim, essa pessoa "tão aberta à provocações". Logo em seguida, antes mesmo que eu lesse a primeira:

Uhhh


Tô rindo muito ou tô rindo muito? Ou melhor, respondo ou não respondo?

Quando digo que o last.fm só me traz trauma, ainda tem gente que não acredita.