sexta-feira, 27 de março de 2009

Metrô-formigueiro

Excetuando-se o fato de que havia o Formiga no ambiente e isso abre o trocadilho oculto/incidental do título, o metrô paulistano é um formigueiro.

Todo aquele emaranhado de rotas possíveis, que mesmo assim não alcançam todos os destinos, aquela quantidade irritante de pessoas indo e vindo, embarcando e desembarcando, gritos de torcida e narração "Atenção jovem Fulana(o) de Tal...", aquela desordem ordenada e uma básica instrução:

"Desçam na Paraíso e peguem a linha verde direção Vila Madalena."

Parecia mais fácil do que foi, quando Marconi e Nicole se viram perdidos entrando no trem que voltava para a Tatuapé , enquanto eu tinha tudo friamente planejado, no meu bem traçado plano de me perder por lá. Rapidamente resolveram a questão e vi tudo indo por água abaixo, enquanto todos íamos tranquilos para as respectivas hospedagens.

A minha, que escolhi por chamar-se DAN, além de ter a refeição matinal mais "bizarra porém gostosa" que já vi em hotel, mas não me agradou a regra de não poder receber visitas jamais, em tempo algum. Pensei em armar uma festinha de moças do orelhão da Liberdade. Mais precisamente a do anúncio "RENATA VADIA (...) GOZE 2x...".

Mas nem tudo na vida tem odor de rosas, asterísticos.

Um comentário:

Clarissa disse...

Ha!
Vou me achar por todo o sempre!
Só eu consegui até agora, la la la la!