domingo, 29 de março de 2009

Alfaberto

Não importa pra onde eu vá a partir de agora,
Impossível esquecer:
Burritos apimentados e que não encaixam na boca;
Ar gelado puramente planáltico;
Dizeres poéticos nas paredes da metrópole;
Rostos, gostos, aromas, tudo que me lembre esse povo;
Jargões infinitamente utilizados, infinitamente engraçados;
WHAT IS THE BROTHER martelando na ponta da língua,
Lutando o máximo possível pra não me render;
Preços, máquinas, joysticks, bolsas, estojos;
Zoom em placas que lembrem os que ficaram pra trás;
Musa impassível e outras artes;
Fartura de mortadela no Mercado;
Galvão Bueno batendo ponto na Liberdade;
Onipresença da paulicéia, vista do topo;
Karma Police gritada no mais alto volume;
Hora de acordar, antes de oito, pra não perder o desjejum;
Universitária fornecendo garantia de realização em telefone público;
Xingar a terra natal, ao perceber que o metrô pode funcionar e funciona;
Ver que as pessoas parecem muito mais incríveis ao vivo;
Ter um pedaço arrancado ao voltar...
Yay, guys! We REALLY rock!

Q

E agora que percebo... quantas letras faltam nesse alfabeto pra dizer o que quero.

4 comentários:

Daniel Bastos disse...

Uma geração marcante, definitivamente.

Rafael Formiga disse...

Marconi também conseguiu...

Senhores... temos dois finalistas!

Clarissa disse...

Ae Marconi!!!!
Tocae o/

Marconi Madruga disse...

uhuuul! o/