sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Paris é a Capital Asterística!



E não só em época de copa os franceses se mostram melhores que a gente...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Postulado Barbeador e Martelo

A quantidade de barba por fazer que um homem traz na cara é diretamente proporcional à sua falta de atitude no tempo em que ela crescia.





Por isso os comunistas são desse jeito...

Auto-ajuda

Tá de mau humor? A vida é uma puta? Só fez reclamar o dia todo?


http://www.youtube.com/watch?v=xpcUxwpOQ_A

O recado está dado.

Querido Diário,

Hoje (ou seria ontem? Já não sei mais) eu fui dormir às 3h30 da manhã, porque quando cheguei do trabalho minha mãe ficou conversando comigo sobre a vida, a morte e as entrevistas de emprego. Até tomar banho e me arrumar pra dormir foi chão.

Acordei sozinha às 8h10. Não estava com muito sono, mas achei um absurdo ter dormido só quatro horas e quarenta minutos sendo que eu poderia dormir mais um pouco. Dormi de novo, e quando acordei de novo já era 12h14. Morrendo de cólica e simplesmente não conseguia sair da cama. Fiquei mais um pouco, já que a idéia de ir ver um filme da Mostra antes do trabalho não poderia mais ser colocada em prática pelo horário.

Levantei, fui almoçar (comida empurrada, eu não estava com um pingo de fome), assisti umas coisinhas enquanto arrumava um pouco meu quarto e fui me arrumando pra sair pra trabalhar. Saí de casa a tempo de chegar no metrô uns dez minutos antes do meu ônibus para o aeroporto sair.

É, isso se fosse um dia normal. Não estava chovendo, mas um semáforo (sinal, farol, que seja) no meio do caminho até o metrô estava quebrado (depois fiquei sabendo que era pela terceira vez no dia), trazendo a necessidade de um enorme desvio que causou um mega congestionamento. Eu não ia conseguir chegar no horário nem que chovessem moedas de ouro. Desci do ônibus e peguei um táxi até o aeroporto (do ponto em que eu estava valia a pena fazer isso), porque não queria chegar atrasada pela segunda vez na mesma semana.

Cheguei lá quinze minutos antes do meu horário, toda feliz (mas triste ao mesmo tempo de ter que gastar dinheiro com táxi), quando olho minha posição do dia e fico sabendo que o voo do qual eu seria responsável estava atrasado duas horas e vinte minutos e que eu teria que ficar. Quanta felicidade.

Operação normal, pérolas habituais dos passageiros, de repente uma moça de agência de turismo me chama num canto e pergunta "O que aconteceu com a sua calça?". Pois é, tinha rasgado. Tive que fazer umas gambiarras pra isso não aparecer. A essas alturas eu já estava com uma dor de cabeça monstro. Pedi pra sair pra comer.

Tenho quinze minutos pra comer. Deles, quase dez foram gastos pra comprar a comida. Pra quê comer com calma?

Mais tarde, já na sala esperando dar o horário para o embarque do voo atrasado, eu e os outros dois felizardos do último horário já estávamos pra lá de cansados, bocejando horrores. Até que começamos a simular o embarque:

- Bom dia... (boceja), desde que (boceja)... desculpa, passou pelo check-in até agora onde ficou a bagagem de mão?
- (Boceja) Embaixo da minha cabeça, esperando dar o horário de embarcar, tava dormindo ali no banquinho.

E não é que o segundo passageiro que eu atendi no finger falou exatamente isso?

E mesmo com o voo atrasado teve duas bonitas que resolveram se perder no duty free. Tivemos que chegar ao ponto do "Decide filha, ou faz compra aqui ou embarca, você que sabe".

Todos a bordo, enquanto esperávamos o avião ser rebocado para a pista, começou a brincadeira. Deu ataque de bobeira em todo mundo,  começamos a relembrar o caso Oxané (informem-se) e nos matamos de rir. Mas era um riso nervoso. Até que começamos:

- Gente, gente, momento histórico. Aeroporto de Guarulhos, portão 18, Horário de Brasília, 2h13 da manhã, e estamos aqui nos matando de rir zoando com o louco que falou Oxané.
- (Fingindo falar no microfone) Atenção passageiros. Convidamos todos a embarcarem no voo 1234 da Oxané (com sotaque japonês). Desejamos uma ótima viagem, né?

Avião rebocado, papelada quase toda arquivada, desço na sala da terceirizada para pegar o voucher do meu táxi pra casa. O táxi demora quinze minutos pra chegar. E o motorista era um pé no saco.


Cheguei em casa às 3h30, elétrica, porque na hora que eu queria dormir não podia e o sono passou. Cá estou escrevendo esse monte de coisas que ninguém precisava saber só pra ver se o sono vem.

Sério. Quero uma vida de volta. E quero ser mimada. Assim não tá dando não. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Mães x Psicologia do Trabalho (Doméstico)

O fato é que eu estou sozinho em casa já há mais de um mês tomando conta de pedreiros/pintores/montadores de móveis.

Eu, como todo ser humano, consumo comida, o que colabora para o acúmulo de utensílios culinários sujos na pia.

O diálogo seguinte se repetiu umas três vezes essa semana:

Mãe (nervosa) - Eu não vou lavar mais a louça suja, você sujou você limpe!
Eu (calmo) - Tá certo.
- Eu estou falando sério, você vai ficar sem almoço se não lavar tudo isso que está na pia.
- De noite eu lavo.
- Você disse isso ontem.
- E ontem, quando eu cheguei, a louça estava lavada. A culpa é minha?
- É porque não dava pra aguentar aquela quantidade de coisas sujas lá.


E assim a gente mantém a nossa relação ganha-ganha na cozinha. Eu como e acumulo e ela lava e reclama.

(Tia Nena é um anjo)

Meta

As Asteristatísticas ainda vão sair (vão sair, né Formiga? Assim, não tô cobrando não, mas...), mas eu queria desde já estabelecer uma meta.

Ano passado nós escrevemos 100 posts, e nós começamos isso aqui em junho (mês lindo, ai ai). Já estamos quase em novembro e ainda falta um tico pra chegarmos na mesma marca.

Vamfazêunisforcin pra chegar nos 100 ou passar deles?

Beijo me liga.

Presentes

Hoje eu fiquei feliz no finalzinho do dia. Quer dizer, no final da jornada de trabalho, o que significa o começo do dia.

Estava lá fazendo meu trabalho perguntando as tais três coisas no finger, quando lá de longe vejo que um passageiro frequent flyer que quase sempre é atendido por mim estava prestes a passar comigo de novo. Ele já veio sorrindo lá de cima e falando "Miña amiga!", bem portunhol assim mesmo. Quando chegou mais perto disse:
- Eu tava procurando você lá em cima! [no check-in]
- Desci cedo pro segundo voo.
- Eu tinha te trazido um presente, quero te dar uma garrafa de vinho!
- Pooooxa, obrigada!!!! Ah, me traz da próxima vez! Brincadeirinha, brincadeirinha.
- Trago sim! É sério! Semana que vem tô aí. (Pegando meu crachá) Como é seu nome mesmo? Ah, Clarissa. Semana que vem te trago.

Fiquei feliz porque apesar de ele não saber meu nome (ele nunca tinha perguntado e nem nunca tinha parado pra reparar no meu crachá) ele é um dos passageiros frequentes que eu mais gosto. E ele quer me dar um presente porque gosta de mim, não porque quer um upgrade, nem quer favor nenhum (seja ele de qualquer tipo). Ele só vai com a minha cara e gosta do meu trabalho. Esse tipo de reconhecimento é raro, ainda mais por lá.

(Yay, vou ganhar vinho semana que vem!)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eu também quis conversar...

Também fui lá conversar com a Eliza, e foi o que saiu.

> Hello, I am Eliza.
* Hey Eliza, how are you today?
> Why are you interested in whether or not I am today?
* Wow. Could you stop being rude? I was just being polite.
> We were discussing you, not me.
* I was just asking how you were feeling!
> Oh...  was feeling?
* Don't repeat everything I say, ok?
> I see.
* So stop being stupid and let's start again
> What does that suggest to you?
* Oh my God. I didn't know you were THAT stupid.
> We were discussing you, not me.
* Say that again and I'll kill you.
> Oh...  ?
* Wasn't I clear enough? I'll KILL you.
> You're not really talking about me, are you?
* Oh, I sure am. I can't wait to stab you in the back with a huge knife I have here.
> How do you know you can't wait to stab me in the back with a huge knife you have here?
* I just do.
> OK... "Oh, you sure am. you can't wait to stab me in the back with a huge knife you have here". Tell me more.
* I'm leaving my  house, with that huge knife. I
> Did you come to me because you are leaving your house, with that huge knife. you?
* Yes, I did.
> Are you Sure?
* I am quite sure.
> Do you enjoy being quite sure?
* You can't imagine how good I feel being so sure.
> Do you enjoy feeling being so sure?
* Yeah, I do. And I'm already here by your side. Ready to kill you. See the knife, so shiny and all?
> Did you come to me because you are already here by my side. Ready to kill me. See the knife, so shiny and all?
* Yeah, I love killing people. That's what I'm doing right now.
> Did you come to me because you are doing right now?
* Yeah, you moron. Bye bye.
> We were discussing you, not me.
*That's all I wanted to hear. Bye Eliza.

domingo, 18 de outubro de 2009

Fake Plastic Sugar Canes

Após uma longa conversa com Marconi Madruga sobre merdas da vida (tô cagando) e atores sintéticos (que nem durou tanto assim) conheci Eliza, uma simpática bot, disposta a passar a vida (vida? Nem me fale em vida) conversando com internautas desocupados e desbocados.

Conversei um pouco com ela, e até fui rude, mas Marconi superou todos os xablablaus com o seguinte diálogo (os ">" são as falas de Eliza e os "*" são as falas de Marconi:

>Hello
* no.
> Are you saying no just to be negative?
* of course, it is a negative adverb
> I see.
* Are you blind?
> Why are you interested in whether or not I am blind?
* because I love you
> Oh... ?
* I don't talk shit
> Does that trouble you?
* yes, a lot.
> I see.
* your ass.
> Why are you concerned about my ass?
* because I love you
> We were discussing you, not me.
* I love me too
> Tell me more...
* masturbation
> Tell me more...
* now, my hands are touching your vagina
> What about your own vagina?
*I happen not to have one.
> That is quite interesting.
* Not, it's not
> Tell me more...
* more
> OK... "now, your hands am touching my vagina". Tell me more.



Tive uma úlcera e um porco-espinho de tanto rir.

Converse com Eliza: http://nlp-addiction.com/eliza/

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Horóscopo de Liverpool

É uma mania feia, bizarra e sem sentido algum, mas costumo associar as pessoas que eu conheço (ou "conheço") a algum dos signos relacionados às criaturas lendárias de Liverpool. São eles os seguintes.

Paul: Os Paulianos são dotados de forte personalidade, procurando exercer o controle sobre tudo que se passa em sua vida e planejando coisas novas para o futuro. Pessoas crescidas sob o signo de Paul tendem a ser mandonas e perfeccionistas e ficam emburradas facilmente quando as coisas dão errado. Os Paulianos estabelecem fortes laços com algumas coisas/pessoas/ideias e só se desfazem deles quando entram em confronto com outros colegas de horóscopo. Famosos do Signo de Paul: Jô Soares e Gregory House.

John: Aqueles que crescem guiados pela constelação de John são divertidos e pensativos, aprendem a valorizar os pequenos atos dos que o cercam e consideram-se capazes de mudar a vida dos outros (e o mundo) através das palavras e atitudes que podem ser realizadas por todos. Os Johnianos sabem que são especiais, mas só usam desse status para ajudar os próximos a se tornarem pessoas mais felizes (não necessariamente melhores). Johnianos podem sofrer de megalomania sem saber e não é raro cometerem alguma extravagância por falta de consciência na hora de medir a verdade que os cerca. Famosos do Signo de John: Dr Leonard Hofstadter e Manoel Carlos.

George: Georgeanos (pronunciem Djordjianos) são introspectivos e silenciosos em meio a desconhecidos, mas sentem-se extremamente confortáveis fazendo qualquer coisa ao lado de suas amizades bem cultivadas. Dotados de um excesso de senso de humor, Georgeanos frequentemente enxergam humor onde não existe, mesmo nos fracassos críticos pessoais. Georgeanos são abertos a todo tipo de experiência e conseguem se desapegar de coisas e pessoas com facilidade, propositalmente ou não. Os crescidos sob a influência de George enxergam as conexões entre tudo, em todas as áreas de suas vidas (e das dos outros). Famosos do signo de George: Os Monty Pythons e Gambit.

Ringo: O Signo de Ringo é o mais raro de ser encontrado e isso já torna os Ringoanos pessoas raras por definição. Os crescidos influenciados pelo astro Ringo são fundamentais para o crescimento pessoal dos que os cercam - Ringoanos emitem uma aura de união e faz os outros acreditarem que não existem problemas realmente insolúveis. Ringoanos são dotados de fortíssimo magnetismo pessoal e sempre trabalham para completar os espaços restantes nas áreas de suas vidas e dos seus companheiros. As pessoas desse signo podem ser facilmente ofuscadas pelos outros presentes, mas quando elas não estão, sua falta sempre é sentida. Ringoanos prendem-se facilmente às suas amizades e tendem a supervalorizar os outros. Famosos do Signo de Ringo: Thom Yorke e Zangieff.


Esse é o básico do Horóscopo de Liverpool, quem quiser saber sobre as influências da lua em Abbey Road, de Vênus em Yoko e da morsa em Strawberry Fields agende uma consulta. O primeiro mapa astral é grátis.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

50 anos

Asterix e Obelix fazem 50 anos esse mês!

Geléia Geral

Genial! Gatos, gatinhas graciosamente germinam galáxias gramaticais. Grande geração! Gincanam gestos glamurosos guiando galeras globalizadas.

Gregos glorificaram guerras. Gogh gravou girassóis. Gabriel García gera gigantemente gomos gratificantes. Gonzaga, Goya, Guga, Georges, Guevaras, Guita, guitarras, graffiti, giz, grana, genética, grupos. Galeria global governa genuinamente gigantes.

Gilberto Gil gesticularia gratuitamente gritando: "God, Ganesha, Govinda! Garantam garotos geniais!"

Gracias!


Texto escrito pela Ivete, mais conhecida como Muié (ou como a mãe da Clá).

Não!

Nunca negue nuances negativas nem necessidades nativas no namoro. Na negativa nós nos narcotizamos nas narrativas nebulosas, na negra náusea nazista nessa neurose.

Não necrose neurônios nem neutralize nexos, nossa nobre nicotina niilista nunca nadará nos nocivos navios negreiros na normalidade.

Negativo? Normativo? Nostálgico?

Não.

Nunca negue-me notoriedade nem normalente novelize num núcleo nublado.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Vislumbre

Valia-se, vezes vociferava, virtude vinda de volição vagal. Vencedora, vacilante, vadeava-se vestida vendo vultos vaidosos. Valor verboso violado.

Vulnerável, voluntariava vestes de vinil vislumbrando vagarosamente voluptuosa vileza virgem. Vaidade veterana, vaga, vigilante. Veracidade vivificada.

Vestígio de vicissitude de vermes virulentos viciados que violam vontades.

Vai-se vendo, vagabunda.

Salmo

Sem saber se seria sensato sentir-se seco, sem sarar saudades, sigo sorrindo. Solidão? Sim, sinto. Sinceramente? Sentimos sempre. Somos sós, sejamos sinceros. Sonhamos sem significado. Sofremos, seguimos, subimos. Somente saibam: Solidão sem sucesso sucks.

Mais um exemplo

Esse foi uma amiga minha do trabalho que fez agora, depois de ler o meu:

Caminhar cantarolando com coração, cambalear, cair, cilada com certeza. Cada curiosa certamente chegaria com cara calmamente citaria compenetradamente coisas com certo cuidado. Cuidado, caminhe, construa com calma certamente contigo cinzas costumam chamar.

Patético.

Parecia-me possível procurar paradeiro para pensamentos penosos (por pequenos períodos). Porém, poderosos pontos passariam pendentes. Porcaria parida pela puta. Preferiria possuir pedras pouco podres. Polidas, perfeitas. 
Posto, portanto, parcas palavras porcas.