Faço permuta dos meus amigos de infância ou troco por cartuchos de Mega Drive.
Passei dos 60. É fato. Ou isso, ou fiquei presa numa realidade alternativa há décadas atrás e, se antes só tinha tido vislumbres disso, há umas semana tive a prova cabal. Aproximando-se o meu retorno ao Brasil, e com crise de consciência por ser tão desgarrada dos amigos de infância, resolvo manter contato mais freqüente com uma miguxa do Ensino Médio de quem gostava muito, e que agora está morando no Rio. Aproveito o Asterístico pra fazer o desabafo porque fica fora do radar dela, já que alguns amigos em comum nossos lêem o Carlota.
Daí que encontro a menina no MSN. EAÍCOMOÉQUEVOCÊESTÁESSAVIDANAEUROPA etc e talz e eu, pra tentar me enturmar, mando a cláássica:
-Volto dia primeiro de Setembro. E aí, o que vai ter de bom no fim de semana?
-Ai, menine, sérião? Caaara, tem uma festa MOOOOOOOITO BOA AÍ CÊ TEM QUE IR
-Sério? Pô, legal. Quando? Quanto?
-18 de setembro, dez reais com o nome na lista
-OPA. Capaz de eu ir. Onde?
-AI JURA PAULA? Vai ser SUPER FODA tipo assim é a SEX TAPE uma festa MOOOITO foda tipo assim num puteiro
[Pausa para o choque e pensamentos variados]
-Q
-ahdjkahfakhiafhaf não vai ter puta não, boba. o espaço é alugado, um puteiro que fica no centro da cidade, perto da Praça XV. A. vai, B. vai, C. vai, [continua indefinidamente] Aqui o flyer, ó:
[amiga de infância da Paula deseja mandar o arquivo: sextape.jpg]
Clique aqui se você deseja ver o flyer.
VEJA o flyer.
-Partiu?
Penso todos o tipo de pensamentos, e tenho vontade de dizer PUTA QUE PARIU CÊ TÁ MALUCA UMA FESTA A DERREAL NO CENTRO DO RIO SUBLINHANDO CENTRO DO RIO COM O ÚNICO PROPÓSITO DE PUTARIA QUE TIPO DE GENTE VAI NUMA FESTA DESSAS VOCÊ ESTÁ USANDO DOGRAS MINHA FILHA QUER PEGAR DST AIDS GONORRÉIA POWERPOINT
Tudo o que faço é:
[Paula appears to be offline]
E fui dar uma volta na cidade pra espairecer, de madrugada, me sentindo uma peça de antiquário: bonitinha, mas totalmente ultrapassada.
Agora me digam, eu parei no tempo? Porque todo mundo está achando tudo muito normal, aparentemente, exceto eu. Clá, acho que eu mereço umas boas vindas ao clube das velhas caquéticas frescas e chatas.
Asterístico 1: Desculpem pelo imenso intervalo sem postar. Prometo ficar mais assídua daqui pra frente.
Asterístico 2: Deus, por favor, me faça nascer um sabiá laranjeira na próxima encarnação. Grata.
domingo, 31 de agosto de 2008
C(l)aquética
Estou lá anteontem bonitinha no trabalho, atendendo o 140o. passageiro do dia, quando pela trocentésima vez:
- Senhor Fulano de Tal, comparecer ao balcão de informações Infraero, terminal dois, piso do embarque.
Passageiro: - Ai, moça, fala de novo o que você tava falando, não consegui te ouvir.
Nessas eram umas nove e meia da noite, ainda tinha muito chão pra eu ir embora, minha voz já tinha dado adeus, a dor de cabeça já tinha dado oi.
Já no metrô voltando pra casa, sem forças pra pegar meu livrinho, pego um vagão com um bando de pessoas gritando coisas bizarras. Me segurei pra não trocar de vagão na estação seguinte, consegui.
Ontem, voz resistiu um pouco mais, entro no ônibus intermunicipal. Sento no degrau do fundão (isso acontece quase todos os dias, já que o relógio de ponto está atrasado e sou descontada se bato muito tempo antes do meu horário), peço licensa pra moça que está sentada no banco do lado do degrau. Pego meu livro e ligo meu iPod.
- Ai, sabe, eu ando meio apreensiva quase todos os dias quando venho trabalhar, teve um dia que saí chorando de soluçar! Blablablablabla.
Enquanto gritava tudo isso, ela puxava o meu cabelo, porque tava se debruçando no braço do banco. Por mais que eu tentasse me desligar da conversa alheia, eu não estava conseguindo de jeito nenhum. Fechei meu livro, desliguei o iPod. A dor de cabeça veio dizer oi.
Metrô. Abro o livro de novo, ligo o iPod de novo, o cara do lado me olhando com cara de "como consegue ler um livro grosso desses uma hora dessas no metrô?", quando sentam umas pessoas atrás de mim, de aproximadamente 17, 18 anos. Um bando deles. GRITANDO. Dessa vez não aguentei. Na estação seguinte peguei minhas tralhas e mudei de vagão.
É, não tem jeito.
Virei velha caquética fresca chata que lê Proust no metrô, no ônibus, antes de dormir, E QUE NÃO QUER SER INCOMODADA.
- Senhor Fulano de Tal, comparecer ao balcão de informações Infraero, terminal dois, piso do embarque.
Passageiro: - Ai, moça, fala de novo o que você tava falando, não consegui te ouvir.
Nessas eram umas nove e meia da noite, ainda tinha muito chão pra eu ir embora, minha voz já tinha dado adeus, a dor de cabeça já tinha dado oi.
Já no metrô voltando pra casa, sem forças pra pegar meu livrinho, pego um vagão com um bando de pessoas gritando coisas bizarras. Me segurei pra não trocar de vagão na estação seguinte, consegui.
Ontem, voz resistiu um pouco mais, entro no ônibus intermunicipal. Sento no degrau do fundão (isso acontece quase todos os dias, já que o relógio de ponto está atrasado e sou descontada se bato muito tempo antes do meu horário), peço licensa pra moça que está sentada no banco do lado do degrau. Pego meu livro e ligo meu iPod.
- Ai, sabe, eu ando meio apreensiva quase todos os dias quando venho trabalhar, teve um dia que saí chorando de soluçar! Blablablablabla.
Enquanto gritava tudo isso, ela puxava o meu cabelo, porque tava se debruçando no braço do banco. Por mais que eu tentasse me desligar da conversa alheia, eu não estava conseguindo de jeito nenhum. Fechei meu livro, desliguei o iPod. A dor de cabeça veio dizer oi.
Metrô. Abro o livro de novo, ligo o iPod de novo, o cara do lado me olhando com cara de "como consegue ler um livro grosso desses uma hora dessas no metrô?", quando sentam umas pessoas atrás de mim, de aproximadamente 17, 18 anos. Um bando deles. GRITANDO. Dessa vez não aguentei. Na estação seguinte peguei minhas tralhas e mudei de vagão.
É, não tem jeito.
Virei velha caquética fresca chata que lê Proust no metrô, no ônibus, antes de dormir, E QUE NÃO QUER SER INCOMODADA.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Verdade Universal
Um amigo meu, conhecido por disparar muitas verdades universais por mês, soltou a seguinte frase que foi adotada como a mais nova verdade universal até que se prove muitas vezes o contrário.
"Todo mundo que tem o sobrenome 'Bastos' é chamado de Bastos" (MORAES, João Paulo)
Até que me provem o contrário eu concordo.
Asterístico: não me venham com Othon Bastos como contra-exemplo.
"Todo mundo que tem o sobrenome 'Bastos' é chamado de Bastos" (MORAES, João Paulo)
Até que me provem o contrário eu concordo.
Asterístico: não me venham com Othon Bastos como contra-exemplo.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Elias and the Wizzkids
Encontrei essa banda sueca (sempre a Suécia) por acaso. Eles têm um Q/ de country e felicidade em algumas músicas que nos fazem cantar gaitas e violões por alguns dias, no meu caso já são 3.
Acabei gostando da resenha do Antiinflamatório Sonoro (que eu nem conhecia antes) e me viciei completamente. Impossível sair de casa sem ouvir "Acknowledge me" e "The Dance".
Algumas letras são fantásticas. "I Wish" é fantástica o suficiente para me fazer querer anexar uma foto minha 3x4 ao lado dela.
Para quem não confia em baixar um álbum todo só por recomendação, vai o link deles no Last.fm, onde tem várias músicas completas para se ter uma demo da capacidade da banda de fazer música boa: link deles no last.fm.
Recomendo fortemente.
Asterístico: os caros colegas também possuem last.fm? Vamo se add só com scrap?
Meu Last.fm
Asterístico2: Sei que minha argumentação foi fraca e cheia de coisas para fazer, mas confiem e ouçam algo.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Das não-aquisições
(ou das frustrações de uma pseudo-consumista)
Eu estou precisando de um sapato pra trabalhar. E de um pra sair. O meu normal seria enrolar um tantão pra comprar tanto um quanto outro, pesquisar preço, ver o custo/benefício dos disinfilizes, essas coisas. Fora o fato de eu não gostar de fazer compras no geral, então isso já seria de antemão uma coisa estressante.
Em compensação, às vezes eu cismo com algumas coisas, ou me dá uma vontade maluca de comprar alguma coisa (geralmente ataco livros ou DVDs), então eu vou comprar com um prazer absurdo.
Aí ontem fui comprar dois sapatos, porque eu tinha cismado com eles. Sabia modelo e cores, preço, já tinha planejado como ia pagar (afinal é difícil eu sair comprando coisas que teoricamente serão caras assim aos pares), tudo bonitinho certinho. Entrei na loja, experimentei, vou levar os dois, posso pagar assim assim assado?
Sei que depois de um século esperando o único cara da loja que sabia cadastrar cheque naquela porcaria, só faltou perguntar a cor da calcinha que minha afilhada inexistente tava usando naquele exato momento, até que quando eu vou preencher o cheque ele fala:
- Espera, espera! Você sabe que tem que dar uma entrada em dinheiro ou cartão de débito pra fazer no cheque, né?
- Não, me falaram que eu podia fazer ato-30.
- Não, você tem que dar uma entrada em dinheiro agora, pelo menos no valor de uma.
- Mas então, só tô querendo pagar com cheque porque estou sem dinheiro e sem cartão de débito, olha que interessante.
- Poxa, desculpa, você ficou aí esperando mó tempão... perae (e chamou a vendedora que me atendeu, deu uma carcada nela, como se depois disso ele fosse aceitar eu fazer do jeito que ela tinha me falado que ia fazer)
Nessas eu vesti o meu melhor sorriso fofa-irônico (aliás, o dia todo hoje eu estava com esse meu espírito fofa-irônico aguçadíssimo) e prossegui;
- Relaxa.
- Mas então, depois você volta, a gente guarda pra você. Olha, veio bastante desse aí, você não vai ficar sem.
- Nossa, que bom! Pois é, amanhã ou depois eu volto então pra [enfiar todos os sapatos da loja nos respectivos cus dos vendedores] comprar, já vou estar com meu cartão mesmo!
- Ai, desculpa mesmo. Te aguardo!
- Tchau, até esses dias!
Aham que eu volto.
Compro pela interneta aqueles dois exatos, mas não volto lá. Só se for com uma bomba.
Eu estou precisando de um sapato pra trabalhar. E de um pra sair. O meu normal seria enrolar um tantão pra comprar tanto um quanto outro, pesquisar preço, ver o custo/benefício dos disinfilizes, essas coisas. Fora o fato de eu não gostar de fazer compras no geral, então isso já seria de antemão uma coisa estressante.
Em compensação, às vezes eu cismo com algumas coisas, ou me dá uma vontade maluca de comprar alguma coisa (geralmente ataco livros ou DVDs), então eu vou comprar com um prazer absurdo.
Aí ontem fui comprar dois sapatos, porque eu tinha cismado com eles. Sabia modelo e cores, preço, já tinha planejado como ia pagar (afinal é difícil eu sair comprando coisas que teoricamente serão caras assim aos pares), tudo bonitinho certinho. Entrei na loja, experimentei, vou levar os dois, posso pagar assim assim assado?
Sei que depois de um século esperando o único cara da loja que sabia cadastrar cheque naquela porcaria, só faltou perguntar a cor da calcinha que minha afilhada inexistente tava usando naquele exato momento, até que quando eu vou preencher o cheque ele fala:
- Espera, espera! Você sabe que tem que dar uma entrada em dinheiro ou cartão de débito pra fazer no cheque, né?
- Não, me falaram que eu podia fazer ato-30.
- Não, você tem que dar uma entrada em dinheiro agora, pelo menos no valor de uma.
- Mas então, só tô querendo pagar com cheque porque estou sem dinheiro e sem cartão de débito, olha que interessante.
- Poxa, desculpa, você ficou aí esperando mó tempão... perae (e chamou a vendedora que me atendeu, deu uma carcada nela, como se depois disso ele fosse aceitar eu fazer do jeito que ela tinha me falado que ia fazer)
Nessas eu vesti o meu melhor sorriso fofa-irônico (aliás, o dia todo hoje eu estava com esse meu espírito fofa-irônico aguçadíssimo) e prossegui;
- Relaxa.
- Mas então, depois você volta, a gente guarda pra você. Olha, veio bastante desse aí, você não vai ficar sem.
- Nossa, que bom! Pois é, amanhã ou depois eu volto então pra [enfiar todos os sapatos da loja nos respectivos cus dos vendedores] comprar, já vou estar com meu cartão mesmo!
- Ai, desculpa mesmo. Te aguardo!
- Tchau, até esses dias!
Aham que eu volto.
Compro pela interneta aqueles dois exatos, mas não volto lá. Só se for com uma bomba.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Airport tales
Trabalhar num não-lugar desses é uma aventura diária.
O fato é que um dia desses, mais precisamente no domingo passado, eu acordei estranha, fiquei estranha quase o dia todo e achei que fosse melhorar quando chegasse lá pra trabalhar (isso já aconteceu várias vezes, por mais estranho que possa parecer).
Pra começar bem a jornada, perdi parte do meu instrumento de trabalho: meu crachá. E com ele boa parte da minha sobrevivência nessa cidade de dels, pois estavam junto VT, VR entre outras coisas. Eu já vislumbrava o stress: fazer b.o. de crachá, bloquear cinco trilhões de cartões, ficar gastando altas granas sei lá por quantos dias enquanto os novos não chegam, tomar chá de cadeira na Infraero e na Polícia Civil, blablabla.
Nessas minha dor-de-cabeça já existente piorou deveras, atendi um monte de pessoas bizarras e mal-educadas e fiquei presa no check-in all night long. Aos 45 do segundo tempo foi aberta minha temporada de... não sei que nome dar pra isso.
Um passageiro foi perguntar pra gente se ele teria um jeito de despachar um pote de doce de abóbora com coco ainda (faltava assim uns 10 min pra começar o embarque dele), nós dissemos que não, senão ele teria que pagar excesso blablabla. Conclusão: largou o doce lá. Tiramos no dois-ou-um quem iria ficar com ele e pra quebrar um pouco a maré de azar, eu ganhei. Não que eu gostei de doce de abóbora com coco, mas meu pai ama e pelo menos nos mercados aqui perto de casa anda cada vez mais difícil de achar.
Desde então, já ganhei outras coisinhas nesse esquema de "não vou poder entrar mesmo com isso, então deixa aí com vocês". Hoje ganhei um creme pra cabelo dos bons, uma amostra de shampoo, umas coisas de hominho que deixei lá pros representantes do sexo masculino levarem no tapa e tal.
Mas o mais legal veio na hora mais inusitada. Dois indianos, pai e filho, foram parar no meu balcão. Fui buscar reserva deles e quando voltei a "surpresa".
Pai: Nossa, você tem cara de indiana.
Eu: Mesmo?
Filho: Tem sim. Os olhos, a cor do cabelo, o tom de pele...
Pai: Só tivemos certeza que você não era indiana quando você começou a falar... seu sotaque é meio inglês, meio canadense...
(...)
Pai: Toma. Presente pra você.
Filho: Não sei se você sabe, a maioria das mulheres usa assim na testa, mas também usam aqui, aqui e aqui (apontando algumas áreas diferentes do rosto).
Eles me deram duas cartelinhas de terceiro-olho. Que eu sei que muitíssimo provavelmente não vou usar, a não ser que inventem uma festa a fantasia ou outro trabalho de Poltíca Comparada sobre a Índia. Mas assim, foi um dos presentes mais legais e inusitados e vindos do nada que eu ganhei nos últimos tempos.
Qual será o próximo, hein?
O fato é que um dia desses, mais precisamente no domingo passado, eu acordei estranha, fiquei estranha quase o dia todo e achei que fosse melhorar quando chegasse lá pra trabalhar (isso já aconteceu várias vezes, por mais estranho que possa parecer).
Pra começar bem a jornada, perdi parte do meu instrumento de trabalho: meu crachá. E com ele boa parte da minha sobrevivência nessa cidade de dels, pois estavam junto VT, VR entre outras coisas. Eu já vislumbrava o stress: fazer b.o. de crachá, bloquear cinco trilhões de cartões, ficar gastando altas granas sei lá por quantos dias enquanto os novos não chegam, tomar chá de cadeira na Infraero e na Polícia Civil, blablabla.
Nessas minha dor-de-cabeça já existente piorou deveras, atendi um monte de pessoas bizarras e mal-educadas e fiquei presa no check-in all night long. Aos 45 do segundo tempo foi aberta minha temporada de... não sei que nome dar pra isso.
Um passageiro foi perguntar pra gente se ele teria um jeito de despachar um pote de doce de abóbora com coco ainda (faltava assim uns 10 min pra começar o embarque dele), nós dissemos que não, senão ele teria que pagar excesso blablabla. Conclusão: largou o doce lá. Tiramos no dois-ou-um quem iria ficar com ele e pra quebrar um pouco a maré de azar, eu ganhei. Não que eu gostei de doce de abóbora com coco, mas meu pai ama e pelo menos nos mercados aqui perto de casa anda cada vez mais difícil de achar.
Desde então, já ganhei outras coisinhas nesse esquema de "não vou poder entrar mesmo com isso, então deixa aí com vocês". Hoje ganhei um creme pra cabelo dos bons, uma amostra de shampoo, umas coisas de hominho que deixei lá pros representantes do sexo masculino levarem no tapa e tal.
Mas o mais legal veio na hora mais inusitada. Dois indianos, pai e filho, foram parar no meu balcão. Fui buscar reserva deles e quando voltei a "surpresa".
Pai: Nossa, você tem cara de indiana.
Eu: Mesmo?
Filho: Tem sim. Os olhos, a cor do cabelo, o tom de pele...
Pai: Só tivemos certeza que você não era indiana quando você começou a falar... seu sotaque é meio inglês, meio canadense...
(...)
Pai: Toma. Presente pra você.
Filho: Não sei se você sabe, a maioria das mulheres usa assim na testa, mas também usam aqui, aqui e aqui (apontando algumas áreas diferentes do rosto).
Eles me deram duas cartelinhas de terceiro-olho. Que eu sei que muitíssimo provavelmente não vou usar, a não ser que inventem uma festa a fantasia ou outro trabalho de Poltíca Comparada sobre a Índia. Mas assim, foi um dos presentes mais legais e inusitados e vindos do nada que eu ganhei nos últimos tempos.
Qual será o próximo, hein?
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Orixás em Dieta
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Dinheiro
Peguei um empréstimo de 2300 reais no Banco do Brasil e dividi em trinta e seis vezes.
Só faltam 17 parcelas e o valor da dívida, hoje, é de R$2453,95.
Nenhuma matemática, asterística ou obelística, me convence de que esta conta está certa.
Só faltam 17 parcelas e o valor da dívida, hoje, é de R$2453,95.
Nenhuma matemática, asterística ou obelística, me convence de que esta conta está certa.
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Bizarrices,
comédia,
desabafo,
ironia
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Viva os Jogos Olímpicos!!!
Viva a paz e a união entre os povos.
Viva os esportes, atletas e todo aquele papo de superação.
Viva o dopping de Rebeca Gusmão.
Força, Allison Stokke, os Estados Unidos e nós torcemos por você =D
E pra não dizerem que não sou um bom patriota...
Vamos mandar nossa energia positiva para Bia e Branca Feres, que tanto estão ajudando o Brasil nesses Jogos Olímpicos Beijing 2008: Um mundo, um sonho.
Asterístico: Já foi dito que o blog era gay-friendly, só quero deixar claro que ele é straight-friendly também.
Viva os esportes, atletas e todo aquele papo de superação.
Viva o dopping de Rebeca Gusmão.
Força, Allison Stokke, os Estados Unidos e nós torcemos por você =D
E pra não dizerem que não sou um bom patriota...
Vamos mandar nossa energia positiva para Bia e Branca Feres, que tanto estão ajudando o Brasil nesses Jogos Olímpicos Beijing 2008: Um mundo, um sonho.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Isn`t it ironic?
Vários aspectos dessa minha humilde vidinha estão muito de acordo com a música, vamparáporfa?
Eis que chego ao trabalho ontem, mais um dia de aventuras, afinal lidando com uma média de 100 pessoas/dia um dia nunca é igual ao outro, e minha mais nova supervisora me chama pra conversar para dar um fim oficial ao chamado on job training, com direito a feedback da performance até agora blablabla.
Fiquei toooda feliz com meu feedback, saí da sala sorrindo e tal. Dois minutos depois da conversa, tive que recusar meu primeiro passageiro, por conta de um erro de outra companhia aérea (corto o pescoço mas não digo que foi a TAM), fiz o procedimento todo certinho bonitinho, anotei tudo o que precisava anotar pra controle nosso futuro e tava tudo beleza.
Agora me perguntem se eu repassei todas essas informações anotadas pro controle futuro? Eu lembrei? Lembrei. Quando já estava no carro quase em casa e não tinha mais ninguém por lá pra contar história. Toca chegar bem mais cedo hoje pra dar um jeito de anotar isso. Saco.
Eis que chego ao trabalho ontem, mais um dia de aventuras, afinal lidando com uma média de 100 pessoas/dia um dia nunca é igual ao outro, e minha mais nova supervisora me chama pra conversar para dar um fim oficial ao chamado on job training, com direito a feedback da performance até agora blablabla.
Fiquei toooda feliz com meu feedback, saí da sala sorrindo e tal. Dois minutos depois da conversa, tive que recusar meu primeiro passageiro, por conta de um erro de outra companhia aérea (corto o pescoço mas não digo que foi a TAM), fiz o procedimento todo certinho bonitinho, anotei tudo o que precisava anotar pra controle nosso futuro e tava tudo beleza.
Agora me perguntem se eu repassei todas essas informações anotadas pro controle futuro? Eu lembrei? Lembrei. Quando já estava no carro quase em casa e não tinha mais ninguém por lá pra contar história. Toca chegar bem mais cedo hoje pra dar um jeito de anotar isso. Saco.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Editorial de moda
Desenvolvendo melhor o que eu falei no meu blógue sobre as roupas que eu comprei ontem:
Minha irmã adorou a calça preta xadrez que eu comprei. Não sei se é xadrez ou quadriculada, sei que é bem parecida com esta. Também comprei uma camisa social vermelha, pois eu não tinha nenhuma e por acaso ela custava R$ 9,99.
Ao ver as duas ela, mesmo gostando, me "proibiu" de usar as duas ao mesmo tempo (não que a intenção fosse essa) pois a combinação com meu All Star preferido ficaria "emo" ou, no mínimo, gay.
Analisemos, pois:
Tudo que era indie agora é "emo", se vocês prestarem atenção. Não que eu queira parecer indie, mas sapato bico quadrado + cinto caramelo com calça social preta e camiseta com estampa escalafobética não faz MESMO meu estilo. Acho peão.
E alguém conhece algum gay que se vista mal?
Encerro meu caso.
Minha irmã adorou a calça preta xadrez que eu comprei. Não sei se é xadrez ou quadriculada, sei que é bem parecida com esta. Também comprei uma camisa social vermelha, pois eu não tinha nenhuma e por acaso ela custava R$ 9,99.
Ao ver as duas ela, mesmo gostando, me "proibiu" de usar as duas ao mesmo tempo (não que a intenção fosse essa) pois a combinação com meu All Star preferido ficaria "emo" ou, no mínimo, gay.
Analisemos, pois:
Tudo que era indie agora é "emo", se vocês prestarem atenção. Não que eu queira parecer indie, mas sapato bico quadrado + cinto caramelo com calça social preta e camiseta com estampa escalafobética não faz MESMO meu estilo. Acho peão.
E alguém conhece algum gay que se vista mal?
Encerro meu caso.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Curiosidade mata
Assim, faz uma semana que estão me ligando de um número que eu não conheço e que coincidentemente em 90% das vezes não pude atender.
Hoje eu consegui atender a esse número umas três vezes, sem brincadeira, e foi só eu falar alô que a pessoa desligava.
Oi? Casper? Gostou da minha voz, é?
Hoje eu consegui atender a esse número umas três vezes, sem brincadeira, e foi só eu falar alô que a pessoa desligava.
Oi? Casper? Gostou da minha voz, é?
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